Universidade portuguesa tem quotas para emigrantes e descendentes nunca preenchidas

Da Redação
Com RTP

A quota de sete por cento para os emigrantes e descendentes entrarem na universidade portuguesa nunca foi preenchida, segundo declarou ao programa Antena 1 o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

O concurso de acesso ao ensino superior tem um contingente de 3.500 vagas para emigrantes, por isso, José Luís Carneiro lançou um apelo para que as vagas sejam preenchidas.

O número de emigrantes que concorrem ao ensino superior português vem a aumentar. Passou de cerca de uma centena em 2014 para mais de 250, no ano passado. Valores ainda abaixo das 3500 vagas para o contingente da emigração.

Para fazer a candidatura, os emigrantes devem residir num determinado país durante pelo menos dois anos, e apresentar uma prova em como terminaram o ensino secundário, ou equivalente. Além da realização de provas similares às provas específicas usadas no concurso nacional de acesso ao ensino superior.

As candidaturas de acesso ao ensino superior de Portugal estão abertas até 7 de agosto.

Conforme divulgou o Secretário das Comunidades Portuguesas em visita a São Paulo neste ano, só o Brasil tem cerca de 60% de vistos portugueses para estudantes. Somente em São Paulo, foram emitidos, em 2017, 3.500 vistos de estudantes que foram para Portugal.

O aumento de alunos brasileiros tem sido considerável, vendo que o governo brasileiro fechou ainda acordos para que os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam usados em instituições de Educação Superior de Portugal. Um levantamento recente revelou que pelo menos 1,2 mil brasileiros já ingressaram em instituições portuguesas por meio dos convênios do Inep com mais de 30 universidades portuguesas.

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