Turismo deve “ser prioridade nacional” para ajudar país a sair da crise, diz Turismo do Centro

Mundo Lusíada
Com Lusa

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O turismo “tem tudo para ser prioridade nacional” numa estratégia de internacionalização da economia portuguesa que ajude o país a sair da atual crise, disse o presidente da Turismo Centro de Portugal.

“Existe hoje uma cooperação estratégica entre os destinos turísticos regionais que não havia no passado”, declarou Pedro Machado à agência Lusa, no final de uma reunião com os homólogos das entidades regionais de Turismo do Algarve, Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo e Porto e Norte de Portugal, realizada em Penalva do Castelo, distrito de Viseu em 26 de março.

As cincos entidades “querem ser parceiros do Governo, para ajudar a criar riqueza”, incrementando o desenvolvimento de “um setor com capacidade exportadora” e que deve ser encarado com “um desígnio nacional”, acrescentou.

O turismo “é uma das fileiras da linha da frente numa estratégia de internacionalização”, ao possibilitar “o escoamento” do que Portugal tem de melhor, que são os produtos, desde o azeite e o vinho, na agricultura e pescas, ao calçado, na indústria transformadora, entre outros bens.

“O turismo permite também chegar aos territórios de baixa densidade demográfica do interior, promovendo todo o país e combatendo algumas das assimetrias regionais que ainda temos”, salientou Pedro Machado.

Na reunião realizada em Penalva do Castelo, os presidentes das cinco entidades regionais de turismo confirmaram “um largo consenso sobre a oportunidade” da lei 112/2012. A lei, ainda não promulgada pelo Presidente da República, visa a “reestruturação das entidades regionais de Turismo, nelas integrando, por extinção e fusão, os polos de desenvolvimento turístico”.

Através deste diploma, o Governo pretende “estabelecer o regime jurídico das áreas regionais de turismo, a sua delimitação e características, bem como o regime jurídico da organização e funcionamento” das entidades regionais de Turismo.

As cinco entidades já tinham efetuado reuniões no Algarve, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, devendo concluir esta ronda com um último encontro no Porto e Norte.

“Pudemos estabilizar hoje alguns documentos de trabalho”, designadamente ao nível dos estatutos das entidades, além da preparação de candidaturas que visam, “em articulação com a tutela”, a obtenção de “verbas para o turismo”, disse Pedro Machado.

A sustentabilidade, a coesão territorial, o ‘marketing’, a competitividade, a qualificação e a formação de recursos humanos, a inovação e as novas tecnologias são algumas das apostas para o próximo Quadro Comunitário de Referência Estratégico Nacional (QREN, 2014-2020).

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