Recenseamento automático quebrou obstáculos, diz Secretário de Estado das Comunidades

Arquivo: José Luis Carneiro e Antonio Costa. LUSA

Da Redação
Com Lusa

Em Cabo Verde para as comemorações do Dia de Portugal, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas destacou a importância do recenseamento automático que elevou de 300 mil para 1,5 milhões os cidadãos recenseados no estrangeiro e quebrou obstáculos à igualdade.

José Luís Carneiro falava durante as cerimônias do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em 11 de junho na cidade do Mindelo, em Cabo Verde, junto do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Para o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, têm sido várias as medidas que contribuem para uma plena integração dos portugueses no mundo, exemplificando com as leis eleitorais, nomeadamente o recenseamento automático, que “criou uma nova vinculação cívica entre os portugueses no estrangeiro e o seu país de origem”.

“Passamos de 300 mil cidadãos recenseados para 1,5 milhões de portugueses recenseados no estrangeiro”, afirmou, considerando que a medida quebrou “obstáculos à igualdade”.

O governante recordou que, segundo dados das Nações Unidas, existem 5,7 milhões de portugueses e lusodescendentes em 178 países e por todas as regiões do mundo.

Em relação aos portugueses que se encontram em Cabo Verde, José Luís Carneiro referiu que a comunidade é das que “melhor se integrou”, recordando que a comunidade cabo-verdiana é a segunda mais importante em Portugal.

O governante reiterou ainda a importância já manifestada pelos chefes de Estado de Portugal e de Cabo Verde no projeto da mobilidade e considerou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como “um espaço de valores, de liberdade e de fraternidade”.

O Marcelo Rebelo de Sousa já tinha mencionado que a proposta em cima da mesa na CPLP “prevê várias fases”, permitindo que “quem queira ir mais longe apenas com alguns países, por acordo bilateral, possa ir”. “Penso que vai ser aprovado na Cimeira da CPLP [de 2020, em Angola]”, disse o chefe de Estado português.

Fazem parte da CPLP, além de Portugal e Cabo Verde (que tem a presidência rotativa da CPLP), Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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