PSD lança Secção Santos com estimativa de atingir 500 militantes

Santos passa a ganhar um novo grupo para discussões políticas dos problemas da comunidade, defende o deputado Carlos Páscoa.

Mundo Lusíada

 

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>> Vasco Frias Monteiro, Carlos Páscoa, Antonio Lopes, Alberto de Pinho e Adalberto Freire.

Em 11 de junho, integrantes do PSD (Partido Social Democrata) estiveram reunidos com seus convidados, na sede do Centro Cultural Português em Santos, para anunciar o lançamento da Secção Santos do partido português.

De acordo com o deputado da Emigração, eleito pelo Círculo Fora da Europa pelo PSD, foi eleita a primeira direção do partido na secção Santos. “Significa que a partir de hoje existe oficialmente, com os órgãos já devidamente eleitos e empossados, a secção do PSD de Santos” diz Carlos Páscoa, comentando que apesar da forte comunidade na Baixada, a iniciativa para o lançamento dependia da própria comunidade. “Uma secção tem que nascer da comunidade. Não é o partido que impõe, e sim a comunidade que deve ter os seus militantes como tem agora. O problema é que já existiam vários militantes em Santos, mas estavam agregados na secção São Paulo. O que está sendo feito agora é separar” diz ele, citando que agora os membros do PSD na cidade não tem mais ligação com São Paulo, e conta com uma ligação direta com a direção em Portugal.

O partido conta atualmente com 150 militantes oficializados. A estimativa do PSD em Santos é chegar aos 500 militantes, ou seja, pessoas registradas e com a carteirinha do partido. “Estou lançando o desafio para Santos para que eles rapidamente ultrapassem de tamanho a secção São Paulo. Apesar da comunidade em SP ser muito maior, a tradição da comunidade de Santos é muito mais unida. É uma demonstração que Santos deve dar no sentido de que é uma das comunidades mais participativas que nós temos no Brasil”.

Prestígio de Santos Para o deputado Carlos Páscoa, quanto maior foi a secção da comunidade na diáspora, maior o seu prestígio para os governantes em Portugal. Além disso, ele cita o lançamento desta secção do PSD como um instrumento de participação política que pode ser uma ponte direta com o governo de Portugal, já que se trata de um partido de governo.

“O PSD está hoje na oposição, mas é um partido que se alterna no governo com o PS. Temos expectativas, de até curto prazo, de voltarmos ao governo. E nesse momento, a comunidade de Santos passará a ter um canal privilegiado com o governo, e não mais só com o partido, para trazer para Santos os benefícios que devem ser dados a uma comunidade com tal importância como Santos”.

O deputado pela emigração defende que, com o lançamento, Santos passa a ganhar um novo grupo para discussões políticas dos problemas da comunidade. “Passa a ter um novo instrumento de pressão junto às autoridades em Portugal. E passa a ter um grupo que, também discutindo com a comunidade seus problemas, pode levar diretamente ao centro de decisão política em Portugal” defende. “Não precisa mais de atalhos, vir através de São Paulo, podem a partir de agora falar diretamente com os órgãos políticos da emigração do PSD em Portugal”.

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COMISSÃO POLÍTICA Presidente: Antonio de Oliveira Lopes Vice-presidente: Alberto de Pinho Tesoureiro: Adalberto Vieira Freire Vogal: Abel Paulo Dias de Sousa Armando Henriques Lopes José Rodrigues Liberado Manuel Gomes Portinha José Pinto Gomes Mario Trindade Cheganças Salvador Gonçalves Lopes Vitor de Jesus Figueiredo

MESA DE ASSEMBLÉIA Presidente: Vasco de Frias Monteiro Vice-presidente: Adelino das Neves Cunha Secretário: Maria Conceição Ferreira

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