Presidente considera “muito boas notícias” dados do crescimento econômico e desemprego

Mundo Lusíada
Com Lusa

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa considerou “muito boas notícias” a “magnífica confirmação” do crescimento econômico de 2,7% em 2017 e a “boa surpresa” em relação à subida deste indicador em 2016.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 e aproxima-se do valor que tinha em 2010, tendo ainda revisto em baixa a taxa de desemprego de dezembro para os 8,0%.

“Em termos de indicadores macroeconômicos, respeitando-se à economia como um todo e às nossas finanças, muito boas notícias para este quase aproximar do fim do primeiro trimestre”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma conferência em Lisboa.

O Presidente da República disse não ter ficado surpreendido com “uma magnífica confirmação no caso do crescimento de 2,7%”, acrescentando que “relativamente ao ano de 2016 foi uma boa surpresa a subida de 1,5% para 1,6%”.

“Também uma confirmação, mas muito agradável, aquela da quebra do desemprego do final do ano passado para janeiro deste ano, portanto abaixo da fasquia dos 8%”, detalhou ainda.

A evolução “muito positiva do desemprego” coloca Portugal, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, “muito longe de números” que já teve e é “um sinal promissor”.

“É bom para o país, é muito bom para o país, para nós cá dentro, porque é mobilizador, e é bom lá fora porque confirma a boa impressão que há lá fora em relação à economia portuguesa”, disse ainda.

Não são obra do acaso

Também o primeiro-ministro, António Costa, considerou que os “bons resultados” da economia “não são obra do acaso”, mas do trabalho dos agentes econômicos e fruto das boas políticas do Governo, caminho que promete prosseguir.

“A sustentabilidade da descida do desemprego depende do crescimento da economia e, por isso, é absolutamente essencial que nós prossigamos as boas políticas que nos têm permitido ter estes bons resultados. Estes bons resultados não são obra do acaso”, disse aos jornalistas no final da visita à Bolsa de Turismo de Lisboa.

De acordo com o primeiro-ministro, estes bons resultados “são obra certamente do trabalho dos agentes econômicos, mas são também fruto das boas políticas” que o Governo tem seguido.

“Se estamos a ter bons resultados com as boas políticas que temos seguido, o que temos a fazer é muito simples: é não arrepiar caminho, é prosseguir o caminho que iniciamos, continuarmos a ter boas políticas para continuarmos a ter bons resultados”, sintetizou.

Estas políticas, detalhou António Costa, “têm assegurado a estabilidade macroeconômica, que tem permitido ao país sair do procedimento por défice excessivo, ver melhorado o seu rating internacional e ver diminuído o juro da dívida”.

“Mas, que tem permitido também melhorar o rendimento das famílias e as condições de investimento por parte dos empresários. É esse esforço e essas políticas que nós temos que prosseguir para continuar a crescer economicamente”, insistiu.

O chefe do executivo reiterou ainda uma ideia expressa na sua mensagem de Natal do ano passado, defendendo que não chega haver mais empregos uma vez que é preciso ter “empregos com mais qualidade, maior estabilidade e mais bem remunerados”.

“O que tem permitido sustentar o crescimento tem sido, sobretudo, as exportações e o investimento privado”, respondeu aos jornalistas.

No entanto, Portugal está “há quase 20 anos, consecutivamente, a aumentar ano após ano as exportações e, portanto, cada ano é um salto mais difícil, é uma vitória mais importante”.

“Temos que continuar a apostar no crescimento com base nas exportações, agora para que isso aconteça é fundamental que esse investimento na inovação exista”, defendeu.

António Costa exemplificou que a cada concurso para candidaturas aos programas dos fundos comunitários são batidos “novos recordes de intenções de investimento”, o que indica que “o fluxo de investimento ao longo deste ano vai continuar a aumentar”.

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