Portugal tem que diversificar as fontes de energia, diz José Sócrates

José Sócrates, que presidiu ao lançamento da primeira pedra da fábrica, a 30 de outubro, disse que “ninguém investe 250 milhões de euros [no conjunto do projeto] senão tiver confiança no País. Nos últimos seis meses, a economia portuguesa tem dado sinais evidentes de começar a recuperar, de inverter um ciclo marcado por momentos difíceis, mas agora abrem-se novas perspectivas com mais otimismo para o futuro”.

No encerramento de uma conferência sobre energia, o PM disse que Portugal tem de estar empenhado na diversificação das fontes de energia, pois não se trata de uma questão apenas econômica, mas também “política e eminentemente estratégica, porque envolve questões de soberania e de segurança”. Sócrates defendeu uma estratégia comum da União Européia, referindo que “a questão da energia é uma oportunidade para aprofundar o projeto europeu e aproximar os países”, e que “há ganhos para todos nessa abordagem única”, ao contrário do que sucede na opção “cada um por si”, no “regresso aos mercados nacionais protegidos”.

A boa alternativa para a Europa segundo ele, é multipolar, de operadores energéticos com localizações desconcentradas, disse acrescentando que “a bipolaridade na produção e o afunilamento excessivo quanto à dependência da Rússia são os dois maiores desafios da EU”.

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