Portugal pede vontade política no desarmamento

Falando na conferência de Nova Iorque, Secretário de Estado português da Cooperação e Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, alertou para a necessidade de evitar divisões negativas e fúteis entre diferentes grupos sobre o NTP.

Por Carlos Araújo Da Rádio ONU em NY

 

Portugal apelou aos líderes mundiais para não disperdiçarem a oportunidade oferecida pela conferência de Nova Iorque e garantirem a vontade política indispensável ao avanço dos objetivos do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, NPT na sua sigla em inglês.

Falando na quarta-feira, dia 05, na reunião de 2010 para o exame do tratado, o Secretário de Estado português da Cooperação e Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, alertou para a necessidade de evitar divisões negativas e fúteis entre diferentes grupos sobre o NTP.

Ele pediu também o reforço da Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, no seu papel de mecanismo de verificação do tratado, para continuar a responder de forma eficaz a atuais e futuros desafios de proliferação.

João Gomes Cravinho disse que Portugal reconhece a importância de todas as Zonas Livres de Armas Nucleares e elogiou a criação de uma tal zona no Médio-Oriente.

O governante português pediu ao Irão para se envolver em negociações sérias sobre o seu programa nuclear e para respeitar todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança e Aiea.

Cravinho também apelou à Coreia do Norte para renunciar ao seu progama nuclear e regressar às conversações das Seis Partes, uma iniciativa que inclui China, Estados Unidos, Japão, Rússia e as Coreias do Sul e do Norte.

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