Portugal apresenta novo Tratado e destaca Brasil na política européia

 

Mundo Lusíada Com informações da Lusa

EU2007

Presidente Lula da Silva, Primeiro-Ministro José Sócrates e Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, na Conferência de Imprensa da Cimeira UEBrasil

O lançamento da Conferência Intergovernamental (CIG) para a redação final do futuro Tratado Reformador da União Européia (UE) constituiu a última grande iniciativa da presidência portuguesa antes da Europa comunitária entrar de férias. A reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países, concluída em 24 de julho, foi o último Conselho até a retomada política em setembro – salvo algum acontecimento extraordinário na cena mundial que exija uma reunião extraordinária – e assinala o final do primeiro mês de Lisboa à frente do bloco.

A presidência portuguesa do Conselho Europeu esteve incumbida de elaborar o projeto para o novo Tratado da UE. Embora tenha decorrido menos de um mês desde que Portugal recebeu da Alemanha a presidência rotativa, Lisboa já cumpriu vários objetivos. Mas esta era a “prioridade das prioridades” lançada na última semana em Lisboa. A reunião dos ministros das Relações Exteriores de UE, presidida pelo chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, abriu formalmente os trabalhos da CIG, e que deverá aprovar o texto até outubro. No lançamento formal, Portugal distribuiu aos restantes 26 membros o projeto de Tratado, que seguiu para análise do documento por peritos jurídicos dos Estados-membros, e que concluirão os trabalhos somente após as férias.

Desde a última cúpula de líderes da UE, realizada em junho, que Portugal ficou incumbido de conduzir as negociações finais do documento, que substituirá a Constituição européia rejeitada na França e na Holanda em 2005. A próxima cúpula informal européia, em 18 e 19 de outubro, em Lisboa, será conduzida pelo primeiro-ministro português, José Sócrates.

O presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, elogiou o trabalho da presidência portuguesa nas negociações formais para a redação do futuro Tratado, e disse esperar um apoio “leal e ativo” de todos os Estados-membros. “Gostaria de prestar homenagem à presidência portuguesa pelo êxito notável que constitui transformar o mandato num projeto de tratado de reforma no espaço de quatro semanas”, disse José Manuel Durão Barroso aos jornalistas, após o lançamento da conferência intergovernamental (CIG), em 23 de julho em Bruxelas.

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