Passos pretende se candidatar a primeiro-ministro nas próximas legislativas

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Com Lusa

Pedro Passos Coelho anunciou em 09 de janeiro que se recandidata à liderança do PSD com a intenção de se candidatar novamente ao cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas, previstas para 2015.
“A minha intenção como candidato novamente à liderança do PSD é a de disputar as próximas legislativas como candidato a primeiro-ministro”, declarou Pedro Passos Coelho, na sessão de apresentação da sua recandidatura a presidente dos sociais-democratas, num hotel de Lisboa.
Antes, o chefe do executivo PSD/CDS-PP afirmou que as eleições diretas de 22 de janeiro para a liderança do PSD “ocorrem no meio de um processo”, acrescentando: “Não se estranhará, portanto, que eu me recandidate a presidente do PSD”.
Passos Coelho referiu que “esse processo foi iniciado em 2010” – quando assumiu a liderança do PSD, então na oposição, com o PS no Governo – e que “irá prosseguir no final do novo mandato que se vai agora iniciar depois das próximas eleições legislativas”.

“Não se pode ser bem em tudo”
O primeiro-ministro reclamou estar a alcançar os resultados desejados na governação e, em resposta aos que o criticam como líder do PSD, observou que “não se pode ser bem em tudo”. Passos Coelho pediu desculpa por não dispensar o tempo necessário a falar com os militantes, agradeceu o apoio do partido ao Governo e acusou o PS de negativismo.
“Vamos conversar hoje, depois desta intervenção. Tenho-o feito, não na qualidade de candidato, mas na qualidade de presidente do partido, algumas vezes, mas, evidentemente, não as vezes necessárias. Já não sei quem é que disse que não tenho sido um bom presidente do PSD – bem, não se pode ser bem em tudo”.
Na sua intervenção, o chefe do executivo PSD/CDS-PP defendeu que “as teses mais catastrofistas” que antecipavam “uma espiral recessiva” ou “um segundo resgate” e contestavam a possibilidade de “tirar o país da crise e consolidar as contas públicas ao mesmo tempo” foram derrotadas.
“Aquilo por que lutamos está gradualmente a ser conquistado. Aos poucos, de forma consistente, o país percebe que nós estamos a recuperar. Digo isto, evidentemente, com muita satisfação, porque nós no Governo, com o PSD, esforçamo-nos muito para não nos desviarmos deste caminho que era decisivo para o país”, afirmou.
Passos Coelho reclamou “resultados efetivos” na recuperação do emprego, da confiança dos investidores e da economia, referiu-se à emissão de dívida portuguesa “tão bem sucedida” e à privatização da Caixa Seguros.

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