Mundo precisará de 90 milhões de empregos contra crise

Segundo Organização Internacional do Trabalho, após crises anteriores, mercado só se recuperou depois de pelo menos quatro anos.

Por Carlos AraújoDa Rádio ONU em Nova York

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, OIT, Juan Somavia, pediu a criação de um pacto global para enfrentar o que descreveu de crise prolongada e severa.

Ele afirmou que o problema deverá gerar um aumento maciço da taxa de desemprego e pobreza. Somavia apresentou, na terça-feira 24 de março, o lançamento do relatório "Crise Financeira e Econômica: Trabalho Decente como Resposta".

Segundo o documento, serão necessários 90 milhões de novos empregos, nos próximos dois anos, para absorver novas entradas no mercado de trabalho.

Em crises anteriores, a recuperação do mercado trabalhista só se deu após, pelo menos, quatro anos.

A OIT revela que os países africanos serão afetados pela queda dos preços das matérias primas, redução de investimentos estrangeiros diretos e fluxos de capitais privados.

Já na América Latina, o preço de mercadorias como petróleo e outras commodities também deve se reduzir devido à recessão.

A possibilidade de queda no preço de metais como zinco e chumbo podem afetar países como Brasil, África do Sul e Austrália.

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