Moçambique e Portugal assinam acordo para 2007-2009

Mundo Lusíada com Lusa

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, passou dois dias em Moçambique em visita oficial, entre 11 e 12 de abril.

No encontro entre as autoridades portuguesa e moçambicana, foi assinado um acordo bilateral para o período 2007-2009 no âmbito da Parceria de Apoio Programático (PAP), uma plataforma de 18 parceiros de cooperação criada em 2004, que prestam apoio direto ao Orçamento de Estado de Moçambique.

 

Pedro Sá da Bandeira/Lusa

Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado e a sua homóloga de Moçambique, Alcinda Abreu, trocam pastas durante assinatura do acordo bilateral para o triênio 2007-2009, em Maputo, Moçambique.

Além disso, o ministro dos Negócios Estrangeiros procurou com as autoridades moçambicanas uma solução para reconhecimento mútuo das cartas de condução, idêntica à encontrada para Angola e Cabo Verde.

“Estamos a tratar de encontrar, como já foi feito com Cabo Verde e está a ser feito com Angola, uma solução para Moçambique que acautele os interesses dos portugueses e dos moçambicanos”, disse Luís Amado, no início da sua visita oficial de dois dias a Moçambique.

A questão da validade das cartas de condução ganhou importância quando Luanda retaliou face à não aceitação pelas autoridades portuguesas da documentação angolana exibida pelo futebolista internacional Pedro Mantorras. Angola passou então a interditar os cidadãos portugueses de circularem naquele país com cartas de condução de Portugal, tendo, desde então, segundo a polícia angolana, sido já apreendidas as cartas de condução a 16 cidadãos portugueses, sete dos quais condenados a uma multa de 600 euros. Cimeira UE/África Durante o encontro, foi assegurado ainda que a II cimeira União Européia (UE)/África, incluída entre as prioridades da próxima presidência portuguesa, no segundo semestre de 2007, “vai realizar-se”.

No início da sua visita oficial de dois dias a Moçambique, o chefe da diplomacia portuguesa manifestou-se confiante que o mau momento atual nas relações entre a União Européia e o regime de Robert Mugabe não impedirão a concretização da iniciativa, apesar de reconhecer que o Zimbabué “é hoje uma questão problemática na África Austral”.

“Não é só em África que há problemas, nós também temos problemas na Europa (…) como é a questão do Kosovo”.

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