Madeira: Alberto Jardim considera que Governo deu primeiro passo de “separatismo”

Mundo Lusíada
Com Lusa

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim. Foto/Arquivo: GREGORIO CUNHA/LUSA

O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, considerou em 18 de agosto, no Porto Santo, que foi o Governo Central, de coligação PSD/CDS-PP, a dar o primeiro passo de separatismo ao remeter ao arquipélago o pagamento da sua dívida.

“E no meio disto tudo, também temos que ter presente uma coisa: como viram a República disse ‘a Madeira que pague as suas dívidas e nós, República Portuguesa, pagamos as nossas’. Afinal quem são os separatistas?”, questionou Alberto João Jardim, que respondeu: “Quando um Estado como Portugal diz ‘amanhem-se lá na Madeira e paguem o que fizeram’, está dado o primeiro passo de separatismo, mas quem deu o passo foi o Governo de Lisboa”.   No comício que assinala a “rentrée” do PSD-M, o também presidente do Governo Regional da Madeira sustentou: “Durante anos, como Lisboa e os poderes que lá estão não podiam negar o trabalho que se tinha feito na Madeira, então, para nos denegrir, eles começaram a dizer que nós vivíamos à custa da população do Continente”.

Referendo

Segundo a imprensa portuguesa, Jardim ainda desafiou o Estado português a realizar um referendo na Madeira sobre sua autonomia.

“Desafiamos o Estado português para, em caso de dúvidas, ter a coragem de assumir uma decisão democrática e permitir um Referendo na Madeira que, de uma vez por todas, demonstre a vontade do Povo Madeirense, reforce a coesão nacional e finalmente encerre o “contencioso da autonomia”, declarou o governante madeirense, citado pelo jornal Público, em 21 de agosto.

Segundo ele, o PSD deve propor na Assembleia da Madeira uma nova resolução que, se aprovada, será um projeto de revisão constitucional, apresentado pelos deputados madeirenses na Assembleia da República em Lisboa.

“A Constituição da República só tem de dizer quais as cinco áreas de competência do Estado neste território: as matérias de direitos, liberdades e garantias; política externa; defesa nacional e segurança interna; tribunais de recurso e sistema nacional de segurança social” relata Jardim. “Resta saber se há a grandeza histórica em Portugal, para adotá-las” afirma. “Menos do que isto, os autonomistas não aceitam”.

1 Comment

  1. Ou Alberto João Jardim é palhaço ou então um atrasado mental, a Madeira, tal como o Algarve ou o Minho, fazem parte do mesmo País, já autonomia, julgode mais, o facto de estarem a umas poucas milhas do continente, não deveriam dar-lhe poderes especiais; a Madeira foi povoada e não colonizada, as suas gentes são PORTUGUESAS. Referendo nem pensa, pois com o que o Sr. Alberto tem esbanjado, o mais provável é que os continentais pagantes, sem reflectir dessem o si á separação, eu e que me perdoem os bons algarvios, não gostos de Algarvios, penso que têm tiques árabes, mas nem por isso peço a separação do território do reino dos algarves

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