Lula volta à Espanha para “vender” biocombustíveis

 

De INFOReal

No dia 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para sua segunda visita oficial à Espanha, quando pretende discutir temas relacionados agricultura e os biocombustíveis, além de tentar atrair mais investimentos espanhóis para o Brasil por conta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A Espanha é o segundo maior investidor no Brasil, atrás de Estados Unidos e Holanda. No ano passado, o fluxo comercial entre os dois países foi de US$ 3,7 bilhões e a balança tem sido superavitária para o Brasil em US$ 900 milhões.

Atualmente, a Espanha investe cerca de US$ 15 bilhões no Brasil, principalmente nas telecomunicações e no turismo.

De acordo com a chefe do departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores, Maria Edileuza Fontenele Reis, “é uma relação importante, antiga, com vínculos humanos muito fortes e com um potencial de crescimento em todas as áreas, em comércio, investimentos e ciência e tecnologia. É uma relação que justifica visitas bastante freqüentes. Temos muitos contatos nos níveis ministerial, de coordenação política e atuação dos grupos de trabalho na área econômica”.

Segundo ela, a viagem de Lula também pretende retomar a parceria estratégica firmada pelos dois países em 2005. O presidente terá um encontro de trabalho com o primeiro-ministro espanhol José Luiz Rodrigues Zapateiro.

Brasil e Espanha também trabalham para incrementar projetos nas áreas de agricultura, agronegócio, nanotecnologia, biomedicina, fármacos e biocombustíveis, área que os espanhóis demonstram grande interesse.

Na segunda-feira, 03 de setembro, a secretária de Estado da Espanha para a região Ibero-Americana, Trinidad Jimenéz, reuniu-se com o Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, com quem conversou sobre temas bilaterais e cooperação em matéria de cultura.

A Espanha pretende fazer do Brasil o país com o maior número de unidades do Instituto Cervantes. No momento, são sete e serão nove no total. Trinidad Jimenéz também esteve em São Paulo reunida com empresários espanhóis.

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