Lula em visita ao Timor

Mundo Lusíada

Na sua viagem de uma semana à Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz uma visita oficial ao Timor-Leste, no próximo dia 11.

Depois do Vietnã, visita que engloba também o apoio à candidatura brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Lula segue no mesmo dia para o Timor Leste, para encontros marcados com o presidente José Ramos-Horta, o primeiro-ministro Xanana Gusmão, o presidente do Parlamento Nacional Fernando La Sama, e o presidente do Tribunal de Recursos, Cláudio Ximenes.

Segundo o porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach, a visita ajusta "a cooperação brasileira às necessidades mais prementes do nascente Estado timorense, sobretudo nos setores da máquina pública em que há maior carência de quadros e nas áreas onde os problemas sociais são mais agudos", disse.

Durante o encontro, deverá ser analisada a ampliação de um programa brasileiro de formação de funcionários públicos, além do Brasil participar de treinamento dos corpos de segurança, um item particularmente de interesse do país depois do presidente timorense ter sofrido um atentado, em fevereiro último.

De acordo com informações da EFE, Lula deverá ainda ampliar um programa de cooperação na área da educação, em que mantém 50 professores brasileiros no país atuando principalmente em alfabetização.

Além de Timor, Lula visita o Vietnã, dias 9 e 10, e a Indonésia, nos dias 11 e 12, em visitas que pretendem ampliar as relações comerciais com os asiáticos. Em Jacarta, o presidente deve negociar um acordo bilateral sobre o etanol, além de incrementar o intercâmbio comercial, podendo este crescer com a venda de aviões para Força Aérea da Indonésia.

Neste dia 07, e 08 de julho, em Sapporo no Japão, Lula participa da reunião do G5, países em desenvolvimento formado por China, Índia, México, África do Sul além do Brasil, e da Cúpula do G8 (países mais industrializados do mundo mais a Rússia, formado ainda por França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Japão, Estados Unidos e Canadá).

Os líderes discutem a crise internacinal, alta dos preços dos alimentos e do petróleo, além das mudanças climáticas e a cooperação para o desenvolvimento. Lula deve defender os biocombustíveis das críticas internacionais.

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