Governo quer aumentar investimento: “Há mais vida para além da Covid”

Da Redação
Com Lusa

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro, António Costa, argumentou que “há mais vida para além da covid” e considerou “absolutamente inadiável” aumentar o investimento público em Portugal, que já cresceu 20% este ano, apesar da pandemia.

“Hoje, a prioridade é muito clara” e passa por combater a pandemia de covid-19, “tratar da recuperação económica e social” do país, afirmou o chefe de Governo, em Évora, na cerimônia de adjudicação das obras do novo Hospital Central do Alentejo.

É preciso “reconstruir” o país para que, ” no futuro, seja mais resistente a situações adversas, sejam crises financeiras como a de 2011, sejam crises pandémicas como a que estamos a viver em 2020, sabendo que há sempre mais vida para além do ‘covid'”, continuou.

E, nesta linha de ação, “o aumento do investimento público é absolutamente inadiável”, considerou o primeiro-ministro, referindo que, “ao longo deste ano, não obstante a crise da pandemia” de covid-19, este “aumentou 20%”.

O Orçamento do Estado (OE) “que está em apreciação na Assembleia da República prevê um aumento do investimento público em mais 23,2%”, destacou Costa.

“O país não era rico e não enriqueceu com a pandemia, mas temos que mobilizar todos os nossos recursos para que seja possível aumentar este nível de investimento”, para infraestruturaras “que fazem falta ao país” nas áreas da saúde, educação, mobilidade, ambiente, entre outras, aludiu.

Regras

O Primeiro-Ministro ainda apelou ao cumprimentos das regras para “salvar a saúde de todos” e o Serviço Nacional de Saúde.

“Não vale a pena termos a ilusão de que enfrentamos esta pandemia sem dor”, avisou o chefe do Governo, em Évora.

António Costa referiu que, “em regra”, aprende-se na vida que não se trata “nenhuma doença sem dor”, exemplificando: “uma vacina é fundamental, mas dói a injeção” e “as operações são necessárias, mas doem”.

“O combate a esta pandemia também tem dor. Temos de minorar a dor, mas temos de o fazer para salvar a saúde todos, para salvar a nossa vida em sociedade e também para salvarmos o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a capacidade que nunca poderá faltar de responder aqueles que necessitam”, disse.

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