Governo de SP assina cessão de posse para a primeira Escola Portuguesa do Brasil

Mundo Lusíada

No dia 29, o governador de São Paulo e o Embaixador de Portugal no Brasil, Jorge Cabral, assinaram o termo de cessão de posse, por 20 anos, do prédio da Diretoria de Ensino da Região Centro-Oeste (antiga Escola Portugal) em favor do Ministério da Educação da República Portuguesa, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes.

O prédio, localizado no bairro do Sumaré, abrigará a primeira Escola Portuguesa do Brasil.

O projeto é fruto de um plano de cooperação entre o Governo Português e o Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Educação, concretizando o decreto de cessão assinado pelo Governador e pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, em junho de 2017, na presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do Primeiro-Ministro, António Costa.

A futura escola será uma instituição de ensino com dupla certificação curricular, dotada ainda de um Centro de Língua Portuguesa e de um núcleo de formação para professores. A expectativa é atender todas as nacionalidades, garantindo ainda um percentual de vagas para alunos da rede pública estadual.

“É uma boa parceria. Teremos parte das vagas para alunos de escolas públicas estudarem de graça e cursos de aprimoramento para os professores da rede estadual. Isso vai fortalecer ainda mais os laços entre o Brasil e Portugal”, disse o governador Geraldo Alckmin.

Segundo o Consulado de Portugal, em paralelo, foi já criado o Grupo de Amigos e Patronos da Escola Portuguesa, plataforma aberta a todas as instituições, empresas, individualidades, organizações e lideranças que queiram contribuir para o processo de edificação e estruturação da futura Escola.

Conforme já divulgou o Mundo Lusíada, a Escola Portuguesa de São Paulo deve arrancar em 2019 com investimento de 500 mil euros. Na altura, o ministro Augusto Santos Silva recordou que o Governo português aposta nestas escolas porque todas as experiências do mesmo tipo que mantém no estrangeiro correm muito bem, citando as existentes em Angola, Moçambique, Timor-Leste, Macau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

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