Governo aprova nova estratégia de inovação para Portugal

Da Redação
Com Lusa

O Governo vai aprovar, na quinta-feira, uma nova estratégia de inovação para Portugal 2018-2030, “com metas claras”, incluindo um investimento global em Inovação e Desenvolvimento (I&D) até 2030, anunciou o primeiro-ministro, no parlamento.

Outra das metas do Governo nesta estratégia, anunciada por António Costa, no debate quinzenal, na Assembleia da República, em Lisboa, será democratizar o acesso ao ensino superior.

O objetivo é alcançar “níveis de participação na ordem dos 60%, entre os jovens de 20 anos, e alargar para 50% o número de graduados na faixa etária de 30-34 anos”.

Por outro lado, no Conselho de Ministros de quinta-feira, o Governo vai aprovar o programa “GoPortugal”, que inclui o apoio a novos acordos de colaboração entre Portugal e a Carnegie Mellon University, o Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), a Universidade do Texas, em Austin, e a Sociedade Fraunhofer.

Um quarto ponto será a aprovação de Lei da Ciência para “modernizar o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico” e de forma a reforçar “as condições de emprego científico e qualificado”.

Uma segunda prioridade anunciada pelo primeiro-ministro para o Conselho de Ministro de quinta-feira, é “melhorar o quadro de transferência e absorção de conhecimento” pelas empresas, apostando ainda na internacionalização da economia.

Serão criados os primeiros seis laboratórios colaborativos, associando instituições científicas e acadêmicas, privilegiando áreas como a floresta, as interações atlânticas, a cultura de montanha, a vinha e o vinho do Douro e a valorização das algas.

Está ainda previsto o lançamento de uma parceria com o Instituto Fraunhoffer para um novo centro tecnológico, sobre agricultura de precisão, com dois polos, um na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Doutro (UTAD) e outro na Universidade de Évora.

Na área da educação, o Governo, segundo António Costa, pretende ainda modernizar o regime jurídico de graus e diplomas de universidades e politécnicos, em resposta à OCDE, e o reconhecimento de graus acadêmicos e outras habilitações de universidades estrangeiras, como forma de “atração de mão de obra qualificada para Portugal”.

O Governo, segundo o primeiro-ministro, tem uma agenda para a sustentabilidade do crescimento econômico para convergir com a Europa até 2030, assumindo três prioridades, a começar pelo reforço da capacidade de I&D, apostar na inovação empresarial e garantir a qualificação dos recursos humanos.

Só com “uma sociedade do conhecimento e uma economia da inovação” se pode “fazer diferente” para “criar mais e melhor emprego”, “aumentar o peso das exportações para 50% do PIB” e conseguir “uma década de convergência sustentada com a União Europeia”.

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