Fórum Econômico Mundial promete alterações no comércio e no meio ambiente

"Estamos no epicentro dos compromissos mundiais. Não seria justo que os compromissos destes dias fiquem no ar", disse o presidente e diretor executivo da Coca-Cola, Neville Isdell, que integra o comitê organizador do Fórum, na conferência de imprensa final do encontro.

O 36º Fórum Econômico Mundial reuniu mais de 2.400 líderes políticos e empresariais, que participaram em mais de 220 debates sobre temas como o impacto das alterações climáticas na economia e na sociedade, a crise no Médio Oriente, as perspectivas da economia global e do êxito da Rodada de Doha na Organização Mundial do Comércio (OMC). Pelo menos 17 sessões e mesas-redondas foram dedicadas às alterações climáticas, este ano um dos principais temas do Fórum.

Além das discussões formais e informais dedicadas ao "negócio verde", o Fórum Econômico Mundial pretende ser também "socialmente responsável", interessando-se pela pobreza e a situação em África, patente numa discussão entre o cantor irlandês Bono Vox e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Aberta pela chanceler alemã, Angela Merkel, e encerrada por Blair, a reunião acolheu este ano mais chefes de Estado e de governo, com uma representação importante da América Latina e do Médio Oriente.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, apelou aos países ricos para reduzirem os subsídios agrícolas, um dos temas que têm travado um acordo no seio da OMC. Os membros da OMC reuniram-se sábado, à margem do Fórum, para tentar relançar as negociações, paradas desde o Verão de 2006.

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