Durão Barroso defende euro e coordenação econômica na UE

Da Redação Com agencias

 

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, saiu em defesa da zona euro, num debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, insistindo na necessidade de uma maior coordenação econômica na União Europeia.

Antecipando uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da UE dedicada à política econômica dos 27 para os próximos anos, e numa altura em que o assunto na ordem do dia é a situação das finanças públicas de vários Estados-membros da zona euro, entre os quais Portugal, mas com a Grécia à cabeça, Durão Barroso defendeu o papel do euro, enquanto "ferramenta fundamental" para o desenvolvimento econômico do bloco europeu.

Admitindo as dificuldades com as quais a zona euro se confronta, o presidente do executivo comunitário lembrou que vários países fora da "eurolândia", e mesmo da UE, também se confrontam com problemas semelhantes, devido a uma crise que não teve origem na zona euro.

Durão Barroso reiterou que a zona euro é "um dos maiores sucessos da história da Europa", com "capacidade para fazer face às dificuldades", e defendeu que os Estados-membros da UE devem preocupar-se, sobretudo, em coordenar melhor as políticas econômicas. "Certos políticos nacionais opõem-se, mas se queremos sair da crise e estabelecer um crescimento sólido, se queremos revitalizar a nossa indústria, a única saída é uma maior coordenação econômica", sustentou.

O seu novo colégio de comissários foi votado pelos eurodeputados, após a apresentação das prioridades da "Comissão Barroso II", que deve entrar em funções a partir de 10 de fevereiro, caso fosse eleita pela assembleia. Durão Barroso assegurou aos eurodeputados que se trata de "uma equipe preparada para enfrentar os desafios" e que "associa experiência e ideias novas".

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