“Dever cívico” dos portugueses deixou a parte a obrigação de vacinar – Costa

Da Redação com Lusa

O secretário-geral do PS disse neste domingo que a discussão sobre se a vacina contra a covid-19 deve ou não ser obrigatória nunca se colocou em Portugal porque os portugueses sentiram que vacinar-se era um “dever cívico”.

“Cada vez que abro um jornal internacional e vejo a discussão que por esse mundo vai se é necessário tornar a vacina obrigatória ou não obrigatória, se o teste deve ser obrigatório ou não obrigatório eu pasmo-me e digo, como é que é possível que num país com 10 milhões de habitantes esta questão nunca se tinha colocado, porque nunca foi necessário discutir se devia ser obrigatório porque todos sentiram que era seu dever cívico assim ser”, afirmou António Costa, em Valongo, no distrito do Porto.

Num encontro com o candidato do PS à Câmara Municipal de Valongo, e atual presidente da mesma, José Manuel Ribeiro, António Costa elogiou a “forma extraordinária” como os portugueses com um “elevado sentido cívico” aderiram ao processo de vacinação.

“De facto, os portugueses mais uma vez provaram que em todos os momentos de exceção somos capazes de ser excecionais e isso tem de ser um motivo para reforçar a nossa autoestima e o nosso orgulho de sermos portugueses, é motivo de orgulho sermos portugueses”, vincou Costa.

Brindado com uma regueifa (pão de Valongo) de cinco quilos e com a inscrição “António Costa”, como forma de agradecimento pela forma como enquanto primeiro-ministro respondeu à pandemia de covid-19, o socialista aproveitou a ocasião para agradecer às portuguesas e portugueses pela “forma extraordinária” como enfrentaram a crise pandêmica.

Assumindo terem sido meses “terríveis”, e recordando as famílias enlutadas e as pessoas infetadas, o secretário-geral do PS destacou o “trabalho extraordinário” dos profissionais de saúde.

E o “esforço extraordinário” das empresas, dos profissionais da cultura que estiveram impedidos de trabalhar, dos empresários que lutaram para manter as empresas vivas, das famílias que perderam rendimento e daqueles que, todos os dias, continuaram a ir para o seu posto de trabalho, dando o exemplo dos padeiros.

António Costa pediu que a “poucas semanas ou dias” de Portugal ter um momento de viragem, não porque a pandemia desapareça, mas porque graças à vacinação pode-se considerar a pandemia controlada, a “mesma energia, determinação e espírito solidário” nesta nova fase da vida do país, onde é necessário recuperar tudo aquilo que se perdeu.

E, isso, ressalvou, passa por aproveitar a “oportunidade extraordinária” que a União Europeia, desta vez, proporcionou.

António Costa dedica hoje o seu dia de campanha autárquica ao distrito do Porto, percorrendo oito concelhos.

Depois de um comício em Paredes, o secretário-geral do PS já esteve em Marco de Canaveses, Penafiel e Valongo e, durante a tarde, irá estar na Maia, Matosinhos, Gondomar e terminará o dia em Vila Nova de Gaia.

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