Deputados da Emigração desconhecem o assunto

Após a denúncia do português residente em Santos e atual cônsul-honorário de Portugal em Santos, Armênio Mendes espera um retorno dos próprios deputados sobre o assunto.

Mundo Lusíada

Para o luso-brasileiro, o pior agravante desta questão é o desconhecimento do assunto pelos deputados eleitos pela Emigração. Armênio já entregou uma cópia dos documentos ao deputado José Cesário, ex-Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, e atual deputado eleito pela Emigração, ou seja, que representa os portugueses da Diáspora na Assembléia da República. Na altura, Cesário alegou desconhecer o assunto.

"No momento em que votamos num cidadão e o elegemos, esperamos dele a contra-partida, não em benefício próprio mas em representação. Quando há uma lei dessas que discrimina e pune, o deputado eleito por nós deve trabalhar contestando isso. Eu quero ver se existe alguma contestação na Assembléia da República feita por algum deputado. Se não existe, é um crime contra os imigrantes que estão lá fora e elegem essas pessoas" defendeu.

"Também já me comprometi a levar uma cópia para o embaixador José Guilherme Queiroz de Ataíde, que exerce a função de Cônsul-geral em São Paulo, e vou fazer chegar às mãos do nosso Embaixador em Brasília, João Salgueiro. Acho que algumas coisas acontecem alheias ao conhecimento deles. Eu vou pelo menos dar conhecimento da forma como somos tratados".Ainda em Portugal, Mendes explorou o assunto com dois deputados, e procurou o Secretário de Estado das Comunidades, Dr. Antonio Braga, o qual não foi encontrado, pois o secretário estava em férias.

Armênio Mendes detém em Portugal uma empresa de compra e venda de imóveis, segundo ele tem o mesmo tratamento que as demais empresas no país. Mas o imóvel citado acima é de pessoa física, ou individual como é dito em Portugal, adquirido há 30 anos e portanto não trata-se de negócios imobiliários. "Se eu tivesse comprado há 2 ou 5 anos, e que comprasse para não vender e resolvesse vender, que então eu tivesse o tratamento de uma empresa, como se ela estivesse estabelecida e ali fosse cobrado imposto, aqui no Brasil funciona assim. Agora, perguntar se mora em Portugal ou lá fora, e esta ser a razão para cobrar acima de 50% a mais, isso é criminoso".

O Jornal Mundo Lusíada aguarda alguma manifestação das autoridades competentes.

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