Casos confirmados de coronavírus no Brasil sobe para 52

Da Redação

O número de casos confirmados no Brasil chegou a 52. O novo número foi divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde deste dia 11, na segunda atualização publicada no dia. O novo balanço marca um pulo de 15 casos em relação ao divulgado mais cedo, quando o sistema da pasta havia contabilizado 37 casos.

A maioria das novas pessoas infectadas veio de São Paulo, que saiu de 19 no balanço mais cedo para 30. O Rio de Janeiro foi de 10 para 13 casos confirmados. Brasília subiu de uma para duas pessoas nessa situação. Além desses estados, já tiveram casos identificados a Bahia e o Rio Grande do Sul (2), além de Alagoas, Minas Gerais e Espírito Santo (1).

Entre as duas atualizações, os casos suspeitos saíram de 876 para 907. Já os casos descartados também aumentara, de 880 para 935.

No panorama global, o número de casos continua subindo. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que monitora o novo coronavírus em parceria com institutos e ministérios de saúde de diversos países, 121.564 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19. O número de mortes, no momento da reportagem, é de 4.373. O número de pessoas que não apresentam mais sintomas após terem sido diagnosticadas – portanto, consideradas curadas – está em 66.239.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou ainda que o foco das ações está em “proteger idosos e pessoas com saúde debilitada, principal grupo de risco do coronavírus”.

Medidas no Congresso

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi à Câmara dos Deputados para tratar do novo coronavírus. Na audiência, chamada de comissão geral pela importância do tema, o titular da pasta apresentou números sobre a circulação do vírus no país e as medidas adotadas pelo governo federal. Tanto ele quanto parlamentares ressaltaram a importância de ampliar os recursos do órgão para o combate à disseminação do vírus.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abriu a reunião reafirmando que a Câmara está “à disposição” para adoção de medidas e que pretende atuar para viabilizar alocação de recursos para municípios e estados. Não detalhou, contudo, se mencionava uma suplementação do orçamento da saúde ou se tratava da verba já prevista para o setor.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) também abordou a necessidade do repasse de mais verbas para estados e municípios. “Grande preocupação que tenho é que orçamento dos estados não suporta a carga do Sistema Único de Saúde. Precisamos garantir mais recurso para média e alta complexidade”, sugeriu.

O deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) também destacou a importância do Congresso de assegurar mais recursos. “Ministério da Saúde não estava preparado para isso. Temos emenda de relator, e ela tem vários recursos que podem ser destinados. Proponho uma frente formada por líderes para usar emenda de relator”, recomendou.

Mandetta confirmou a importância de ampliação do orçamento da pasta. Ele citou como exemplo o plano de garantir horário estendido para postos de saúde com uma e duas equipes, projetos chamado de Saúde na Hora 2.0. A majoração do horário de atendimento depende da adesão de municípios. O cálculo do ministério é que o programa custe até R$ 900 milhões.

“Temos 40 milhões de brasileiros onde as espirais [de contaminação] podem ser maiores. A gente quer aumentar de 1,5 mil para 6,7 mil os postos de saúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso, pois para fazer isso tenho impacto de quase R$ 1 bi”, pontuou Mandetta.

O ministro acrescentou que há um aumento dos custos de insumos utilizados na prevenção e nos tratamentos, como máscaras. Segundo Mandetta, o preço desse item subiu 1.800%, devido ao fato dos países do norte terem adquirido parte importante dos estoques.

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