Açores: Voos low cost previstos no plano de apoio à ilha Terceira

Da Redação
Com Lusa

AAcores A (5)A reprogramação de fundos comunitários e a criação de voos low cost são algumas das medidas que o Governo pretende implementar no arquipélago dos Açores no âmbito de um plano de apoio à ilha Terceira.

As medidas foram anunciadas esta tarde pelo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, no final de uma reunião com o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, na qual participaram também o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o vice-primeiro ministro, Paulo Portas.

O encontro surge na sequência da realização de um estudo, encomendado pelo Governo da República, que pretendeu avaliar a economia da ilha Terceira, nomeadamente o impacto da redução do contingente norte-americano na base das Lajes.

No final da reunião, em declarações aos jornalistas, o ministro Marques Guedes referiu que o conjunto final de medidas a adotar na ilha Terceira só estará definido em agosto, adiantando, contudo, algumas que já foram decididas.

Uma das medidas, referidas por Marques Guedes, é a negociação com a União Europeia de um regime fiscal de exceção para o Porto da praia da Vitória, para aplicar a um setor de atividade que será escolhido pelo Governo Regional.

Além desta medida, o Governo da República equaciona também reprogramar os fundos comunitários ao abrigo do programa Açores 2020, para o qual já está alocada uma verba de 1440 milhões de euros, mas que a tutela admite aumentar para fazer face à “situação de exceção” que se vive na ilha Terceira.

A liberalização do transporte aéreo e a criação de viagens low cost para a ilha Terceira é outra das medidas que constam no plano de apoio do Governo. “As negociações estão adiantadas e acreditamos que a muito curto prazo possamos ter dois ou três voos semanais para a Terceira”, apontou.

Por seu turno, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, mostrou-se satisfeito com o resultado da reunião com o Governo da República, sublinhando que a “situação extraordinária vivida na ilha Terceira merece também uma resposta extraordinária”.

Vasco Cordeiro instou também o governo dos Estados Unidos da América (EUA) a assumir as suas responsabilidades e a contribuir para minimizar os impactos que decorrem da decisão de reduzir o seu contingente na base das Lages: ” Os EUA não podem estar isentos da sua consideração nem podem estar isentos de uma atuação”, sublinhou.

Vasco Cordeiro defendeu ainda que os EUA devem assumir as responsabilidades do impacto ambiental da sua atividade na ilha da Terceira.

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