13 mil eleitores confinados e idosos vão votar antecipadamente

Da Redação com Lusa

O número total de inscritos para o voto antecipado em confinamento devido à Covid-19 e em lares de idosos, entre terça-feira e quarta-feira, é 13.118, indicou hoje à Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).

O MAI precisa que os dados finais da administração eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna dão conta de que, entre os dias 20 e 23 de janeiro, inscreveram-se 397 cidadãos na modalidade de voto antecipado em confinamento decretado pelas autoridades de saúde devido à covid-19 e 12.721 cidadãos internados em estruturas residenciais para idosos.

Segundo o MAI, estes cidadãos votam na terça-feira e quarta-feira, sendo os boletins recolhidos nos respetivos domicílios por equipas das câmaras municipais, acompanhadas por representantes dos partidos.

Nas eleições presidenciais de 2021 inscreveram-se 12.906 cidadãos nesta modalidade de voto antecipado em confinamento, 4.952 dos quais estavam internados em lares de idosos.

Nas autárquicas 2021, inscreveram-se 7.507 eleitores, 437 em confinamento devido à covid-19 e 7.070 em lares de idosos.

O Ministério da Administração Interna apela a todos os eleitores para “o rigoroso cumprimento das normas de segurança sanitária durante o exercício de voto, garantindo a segurança do processo”, nomeadamente utilização de caneta própria, máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

Além desta possibilidade de votar em confinamento, os eleitores que se encontrem em isolamento obrigatório devido à covid-19 vão poder votar presencialmente no domingo para eleições legislaturas antecipadas, depois de o Governo ter pedido um parecer ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República.

O Governo recomendou aos eleitores nessa situação que vão votar num período específico, entre as 18:00 e as 19:00, aconselhando os restantes cidadãos a fazê-lo entre as 08.00 e as 18.00.

315 mil eleitores em mobilidade

Mais de 315 mil eleitores que se inscreveram para votar antecipadamente para as legislativas podem fazer as suas escolhas, com as autoridades de saúde a recomendar cuidados como usar máscara cirúrgica e usar a própria caneta.

A utilização de máscara cirúrgica ou máscara FFP2, a desinfectar mãos, manter o “afastamento recomendado” enquanto se aguarda a vez de votar e usar uma caneta própria para votar são algumas das medidas recomendadas pela da Direção-Geral de Saúde para evitar o contágio pelo SARS-CoV-2.

Entre o passado domingo e quinta-feira, os eleitores recenseados no território nacional puderam inscrever-se para votar antecipadamente numa mesa de voto à sua escolha, no continente ou nas Regiões Autónomas, exercendo o seu direito uma semana antes do dia da eleição, 30 de janeiro. Independentemente do local em que deposita o seu voto, este contará sempre para o círculo onde o eleitor está recenseado.

Depois de se identificar perante o presidente da mesa, o eleitor recebe um boletim de voto e dois envelopes, um branco e um azul. O boletim é colocado no envelope branco e este no envelope azul, que é selado com uma vinheta de segurança. O eleitor recebe um duplicado da vinheta colocada no envelope azul, que serve de comprovativo do exercício do direito de voto.

De acordo com dados do MAI, inscreveram-se mais de 315 mil eleitores nesta modalidade, um número que ficou abaixo das expetativas do Governo, que desenhou uma logística para que cerca de um milhão de portugueses pudesse votar este domingo.

Quem se inscreveu e não puder votar poderá ainda fazê-lo no dia 30.

Nas anteriores legislativas, em 2019, mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições, enquanto nas presidenciais de 2021, já durante a pandemia de covid-19, 197.903 portugueses exerceram o seu direito uma semana antes da data do ato eleitoral.

Nas anteriores legislativas, em 2019, mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições, enquanto nas presidenciais de 2021, já durante a pandemia de covid-19, 197.903 portugueses exerceram o seu direito uma semana antes da data do ato eleitoral.

Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República.

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