Salão do Chocolate na Bahia fomenta exportação para Europa

Produtores de amêndoas brasileiros e chocolatiers estrangeiros se reunirão durante o encontro realizado no Brasil.

 

Da Redação

Foto: André Karwath

O Sebrae na Bahia está organizando um Encontro de Negócios para reunir 15 chocolatiers da Europa e 10 produtores de amêndoas do estado e do Espírito Santo durante o Salão do Chocolate, o maior do mundo dedicado ao tema.

Essa é a primeira edição do evento no Brasil, país que figura no ranking mundial como o quarto consumidor de chocolate e quinto produtor de cacau. A programação, aberta dia 5 de julho segue até domingo dia 8, no Centro de Convenções, em Salvador.

O evento de negócios da instituição de apoio às micro e pequenas empresas é realizado nesta sexta-feira dia 6, das 15 às 20h, com recepcionistas bilíngues para facilitar a comunicação entre os produtores brasileiros e os fabricantes de chocolate de outros países. O Sebrae também vai disponibilizar no Salão do Chocolate um estande para atendimento ao público, com analistas de agronegócios que atuam junto a empreendimentos do segmento.

De acordo com os organizadores, o Salão do Chocolate vai reunir alguns dos principais chocolatiers do mundo. Já estão confirmadas as presenças de nomes como Stéphane Bonnat, representante de uma tradicional família produtora de chocolates orgânicos dos Alpes Franceses; François Pralus, francês com mais de 35 anos de experiência na arte do chocolate; e Fabrice Gillote, que consolidou sua marca na Europa e se destaca também no Japão.

Durante o Salão, o Sebrae fará ainda o lançamento nacional do livro Chocolate com frutas brasileiras, produzido pela coordenadora de Fruticultura do Sebrae Nacional, Léa Lagares, com assessoria gastronômica do chocolatier Franz Xavier Odermatt e da gastrônoma Tainá Zaneti.

Léa Lagares explica que a publicação inédita mostra o chocolate brasileiro em diferentes composições. A publicação enfoca frutas dos seis biomas brasileiros: Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal. “São 24 receitas. Uma provocação de diferentes oportunidades de negócios para produtos pouco conhecidos no mercado interno e externo, uma vez que o Brasil é um dos principais consumidores de chocolate”, destaca Léa.

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