13 de junho: Sindicato dos Padeiros distribui pães e mini pães em São Paulo

Festividades começam cedo com cerimônia em homenagem aos padeiros e benção dos pães

Da Redação

No próximo dia 13 de junho (quarta-feira), a tradicional festa em comemoração ao Dia dos Padeiros com distribuição de pães e mini pães à população de São Paulo começa cedo na sede do Sindicato dos Padeiros, localizado na região central. A partir das 8 horas da manhã, quem estiver passando em frente à sede do Sindicato, na região central, à rua Major Diogo, 126, Bela Vista, de carro ou a pé, pode retirar pães e mini pães benzidos.

As comemorações começam logo às 7 horas da manhã, no auditório do Sindicato, com uma cerimônia religiosa celebrada por um padre da Igreja Nossa Senhora Achiropita em homenagem aos padeiros. Na sequência, o padre vai benzer os pães.

O brasileiro em geral consome o equivalente a 1,5 pão/dia, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Panificação (ABIP). O consumo anual do brasileiro, em 2011, manteve-se estável na média de 30 quilos por habitante, abaixo dos 60 quilos anuais recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A quantidade também é bem menor do que em países vizinhos como a Argentina (82,5 quilos), o Uruguai (55 quilos) e o Chile (98 quilos).

O setor de Panificação não para de crescer e mantém a média de dois dígitos desde 2007. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Tecnológico ITPC em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), o índice de crescimento estimado do segmento foi de 11,88%, um faturamento anual de R$ 62,99 bilhões. A pesquisa abrangeu mais de 1.200 empresas (pequenas e grandes) em todo o país, além de cerca de 20% de empresas informais que compõem o setor.

A modernização das padarias com a oferta de produtos e variações de receitas, serviços de café e restaurante, está contribuindo para o crescimento do setor no Brasil. Em 2011, a participação aproximada foi de 36,05% do faturamento total do segmento, de R$ 89,1 bilhões.

 

História

Segundo registro da história, os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas. O forno de barro é uma invenção dos egípcios, povo responsável também pela descoberta do líquido fermentado misturado à massa para torná-la leve e macia. Nessa mesma época os judeus já  produziam seus pães, só que sem fermento, pois acreditavam que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza. Jeová só comia o pão ázimo, alimento obrigatório até hoje na festa do Pessach (Páscoa judaica), que também se chama Hag ha-matzot, ou a festa dos pães ázimos.

Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa pelas mulheres e depois passou a ser fabricado em padarias públicas. Foi assim que surgiram os primeiros padeiros. No século XVII, a França tornou-se o centro de fabricação de pães de luxo com a introdução de modernos processos de panificação. Depois, a excelência no fabrico de pão passou a Viena, na Áustria.

No Brasil, de acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o pão só chegou no século XIX. Antes disso, o que se conhecia aqui era o biju de tapioca nos tempos coloniais.

 

Zona Norte

Os moradores da Zona Norte  também receberão pães em comemoração ao Dia dos Padeiros. A partir das 7 horas da manhã, será realizado na Praça Canaã, no Bairro do Limão, o hasteamento das bandeiras do Brasil, de São Paulo e dos Padeiros. No mesmo local, haverá um ato ecumênico com orações e benção dos pães. Logo após a cerimônia serão distribuídos pães a toda a comunidade da Zona Norte na sede da Sociedade Amigos de Bairro do Limão, à rua Carlino Soares, 50, e na rua da Esperança, 173-A, Vila Gustavo (próximo à EE Cônego João Ligabue).

O Sindicato dos Padeiros de São Paulo fica localizado na Rua Major Diogo, 126, Bela Vista, São Paulo. Saiba mais em www.padeiros.org.br.

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