Ronaldinho Gaúcho detido no Paraguai por uso de passaporte falso

Da redação
Com Lusa

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho está detido desde a noite de quarta-feira, na suíte onde está hospedado, por falsificação de passaporte e deverá apresentar-se esta manhã na Procuradoria, segundo o ministro do Interior do Paraguai.

“Atualmente, está sob vigilância no hotel, mas está juridicamente livre. A sua situação será definida nas próximas horas”, afirmou o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo.

Na prática, o antigo craque da seleção brasileira de futebol está detido na sua suíte do Hotel Yacht & Golf Club Paraguaio, na cidade de Lambaré, adjacente a Assunção. A detenção é resultado de uma operação de busca e apreensão da Polícia paraguaia que encontrou dois passaportes falsos, o de Ronaldo de Assis Moreira (Ronaldinho Gaúcho) e o do seu irmão Roberto, que também viajou ao Paraguai.

Os documentos foram apreendidos assim como os celulares dos dois irmãos.

A operação policial foi consequência de uma denúncia do Departamento de Identificações do Paraguai que advertiu as autoridades migratórias sobre a irregularidade com os passaportes paraguaios.

A Justiça também investiga uma suposta cumplicidade dos agentes migratórios por permitirem a entrada no país do brasileiro mesmo quando perceberam a irregularidade.

Não está clara a razão pela qual o ex-jogador entrou no Paraguai com passaporte quando, entre os países sul-americanos, não é obrigatória apresentação de passaporte, sendo suficiente o uso do documento de identidade de cada país.

O ex-jogador e o seu irmão passaram a noite sob vigília da Polícia dentro do hotel. Às 08 desta manhã iriam comparecer perante o Ministério Público para declarar aos procuradores responsáveis pelo caso.

Euclides Acevedo explicou que o Departamento de Identificações percebeu que os passaportes não apareciam no sistema. Imediatamente, o Departamento de Migrações do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, região metropolitana de Assunção foi informado, mas os brasileiros passaram pelos controlos de segurança.

“Agora, não só queremos investigar a adulteração dos passaportes como também as autoridades que permitiram essa irregularidade por negligência ou por cumplicidade”, anunciou o ministro, que explicou ainda que a falsificação consistiu em adulterar um passaporte verdadeiro substituindo os nomes.

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