Portugal autoriza venda do Chelsea e verbas vão para fins humanitários

Da Redação

O governo de Portugal deu autorização, na noite de quarta-feira, para a venda do Chelsea Football Club. As duas Autoridades Nacionais Competentes – Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças – deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado.

“A autorização portuguesa decorre da garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia” declara o governo.

A posição portuguesa conta com a concordância da Comissão Europeia.

A venda do Chelsea para um consórcio liderado pelo sócio do time norte-americano de beisebol Los Angeles Dodgers Todd Boehly e apoiado pela Clearlake Capital, foi autorizada segundo confirmação também da ministra do Esporte do Reino Unido, Nadine Dorries.

“Estamos satisfeitos que os lucros da venda não beneficiarão Roman Abramovich ou outros indivíduos sancionados”, disse Dorries no Twitter. “Dadas as sanções que aplicamos àqueles ligados a Putin e à sangrenta invasão da Ucrânia, o futuro a longo prazo do clube só pode ser garantido com um novo proprietário.”

Em 7 de maio, os londrinos anunciaram que o grupo liderado por Boehly iria adquirir o Chelsea por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros). A aquisição foi aprovada pela Liga inglesa de futebol na terça-feira.

Neste mês, o governo de Portugal ainda confirmou o congelamento de uma moradia de Roman Abramovich no Algarve, sem conhecimento de outros bens para já.

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