Após receber recurso interposto a 26 de junho passado, por Benfica e V.Guimarães, objetivando impedir o sorteio da 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões (marcado para 1º de agosto) por não terem concordado com a decisão da UEFA, que preferiu aguardar a decisão final da justiça portuguesa em relação ao processo que sofre o Porto de suposta tentativa de coação a árbitros em 2004 e que poderia alijá-lo das competições européias deste ano segundo nova regra da FIFA, o Tribunal Arbitral do Desporto (estância máxima européia que julga casos desportivos) ouviu nesta segunda-feira, em Lausane (Suíça), os requerentes, o acusado e a UEFA.
Os três juizes Ulrich Haas, Efraim Barak e Olivier Carrard poderiam optar por três possíveis decisões: devolver o processo ao Comitê de Controle e Disciplina da UEFA; manter o Porto na Liga dos Campeões; ou excluí-lo desta e de todas competições européias na presente temporada.
E assim, logo ao início desta terça-feira, embora ainda não tenha fundamentado com detalhes sua decisão (o que fará só ao final de julho) o TAS informou os requerentes que os recursos interpostos foram indeferidos, o que mantém o Porto na Liga dos Campeões (pelo menos provisoriamente).
Mesmo assim, o caso não está encerrado, pois apesar da UEFA agora estar a vontade para incluir o Porto no sorteio de 1º de agosto, o seu Comitê de Controle e Disciplina acompanha atentamente o desfecho final da decisão do Conselho de Justiça da FPF (agora sub-judice após medidas cautelares de Pinto da Costa e do presidente do CJ da FPF que suspende a decisão recentemente tomada), para enfim poder encerrar o caso, com seu parecer definitivo.
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