Da Redação- A torcida argentina deu um show. Mesmo durante a fase mais ruim, que a seleção não conseguia vitórias, jamais faltou apoio do torcedor. A grande razão estava latente na partida derradeira na qual a confiança foi totalmente voltada ao grande ídolo Lionel Messi.
As frases de apoio ao maior do mundo espalhadas pelo estádio eram muitas: “Vamos Messi, te queremos”, “Messi, perdonalos, no saben lo que dicen”, “L10 para todos”, “Lio, Gracias x tanto, perdón x tan poco”; “Messi, gracias por ser argentino”; “Messi perdonalos”.
Messi foi aplaudido e ovacionado o tempo todo, mas nada disso fui suficiente para diminuir o ímpeto uruguaio e sua determinação rumo à vitória, ao grande objetivo de uma equipe com menos estrelismos, porém com muito mais foco, mais coesa, mais certa do que queria. A Argentina não conseguiu vencer e frustrou a todos por sair ainda nas quartas de final, sendo a anfitriã e pior: com um elenco cheio de estrelas mas com um grupo dividido entre o melhor do mundo (Messi) e o grande ídolo popular do país (Carlitos Tévez).
A última participação dos donos da casa aconteceu no sábado, 16 de julho em Santa Fé (Argentina), em jogo válido pelas quartas de final da Copa América de futebol, quando a equipe da casa enfrentou o Uruguai num jogo eletrizante e destacado pela imprensa esportiva como uma “final antecipada” e “o melhor jogo até o momento”.
E foi mesmo. Primeiro pelo tempo normal, de 90 minutos, depois pela prorrogação, mais trinta minutos e, para fechar com chave de ouro, a cobrança de pênaltis que determinou a vantagem aos uruguaios com o placar de 5×4 depois de Tévez perder sua cobrança enquanto os uruguaios tiveram aproveitamento de cem por cento. Assim, para a imprensa argentina a conquista da Copa América segue sendo um sonho truncado.
Durante o tempo regulamentar teve uma expulsão para cada lado, o uruguaio Diego Pérez e também do argentino Mascherano. O Uruguai ainda no início do jogo, marcou primeiro justamente com Diego Pérez, logo aos 5 minutos. Mas aos 18 minutos a Argentina empatou com cruzamento de Lionel Messi para Higuaín que finalizou de cabeça.
Após os 90 minutos, os jogadores tiveram um esforço adicional para mais trinta minutos, contudo, o prolongamento não bastou para resolver a partida disputada até o último lance, pela Argentina, de Messi e pelo benfiquista Garay, como pelo Uruguai, de Maxi Pereira, do Benfica, e Álvaro Pereira, do FC Porto.
O jogo seguiu para disputa de pênaltis. Em meio a tantas estrelas dos dois lados em campo, o grande destaque ficou para o goleiro uruguaio, Fernando Muslera, que fechou literalmente o gol, principalmente durante o segundo tempo do tempo normal e durante a prorrogação. Muslera encerrou sua participação no jogo com chave de ouro ao defender a penalidade cobrada por Tévez. A Cáceres coube converter a última penalidade decisiva.
Na sequência da Copa América 2011, o Uruguai vai enfrentar o Peru, que carimbou a sua passagem ao eliminar a Colômbia por 2-0 também neste sábado. Ainda neste domingo o Brasil também joga todas as suas fichas contra o Paraguai, em um jogo que também promete. Afinal, ou o Brasil ganha o jogo ou ganha sua passagem de volta…