Sócrates: A aventura deve continuar

Mundo Lusíada

De acordo com Sócrates, a economia portuguesa, que chegou a estagnação nos últimos anos, tem apresentado “sinais de recuperação”, e um desses sinais mais claros nesses últimos seis meses diz respeito às exportações. “Elas subiram em quase 20% neste primeiro semestre, e para o Brasil, o aumento foi de 50%”. Para o ministro, o dado percentual é muito significativo, mas “em termos absolutos”, ainda muito escasso. Porém, conforme divulgou aos empresários portugueses, a economia brasileira é “credora da nossa confiança”. Diante da globalização e exigências que o “novo mundo” espera da economia global, Sócrates pediu reciprocidade aos empresários portugueses. “Há boas razões para que ambos os países incentivem os seus empresários a fazerem suas apostas empresariais, no sentido de melhorarem o comércio nos dois países”. De acordo com ele, numa relação de reciprocidade entre Portugal e Brasil ambos tendem a ganhar. “Queria pedir a todos os empresários que aqui estão que devem apostar no Brasil, no investimento neste mercado, mas também fazer tudo o que estiver ao vosso alcance para que as empresas brasileiras possam investir também em Portugal e possam contribuir para a internacionalização da economia brasileira e para a descoberta do mercado europeu”. A vinda de diversas empresas portuguesas na década de 90 foi citada pelo ministro português como positiva para a economia portuguesa e para economia brasileira. Foi citada ainda como uma “aventura”, diante do imprevisível, que culminou no desenvolvimento do Brasil, e na internacionalização da economia portuguesa. Iniciativa que deve prosseguir diante do esforço e empenho dos empresários. “Um grande poeta português disse um dia que a aventura não é chegar, é partir. Pois essa aventura está no início, continuemo-la ao serviço dos dois povos irmãos que é enfrentar, juntando as mãos, o desafio do mundo presente”, encerrou.

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