Da Redação com Lusa
A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 6,7% no segundo trimestre, em termos homólogos, para 1.539 euros, pela segunda vez consecutiva desde novembro de 2021, foi hoje divulgado.
De acordo com as estatísticas do emprego sobre remuneração bruta mensal média por trabalhador do Instituto Nacional de Estatística (INE), “em termos reais, as remunerações brutas mensais médias aumentaram pela segunda vez consecutiva desde novembro de 2021” no segundo trimestre deste ano.
“A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,8% e 7,2%, situando-se em 1.215 euros e 1.144 euros, respectivamente”, refere o INE.
Em termos reais, “tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor [IPC], a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base aumentou 2,7%”.
Esta é a “segunda vez consecutiva em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021”, aponta o INE.
“Estes resultados abrangem 4,6 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,1% do que no mesmo período de 2022”.
Face a junho de 2022, “os maiores aumentos da remuneração bruta total mensal média foram observados nas ‘atividades administrativas e dos serviços de apoio’ (secção N; 9,2%), nas empresas de um a quatro trabalhadores (7,7%), no setor privado (7,5%) e nas empresas de ‘serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento’ (9,3%)”.
Por sua vez, a remuneração bruta total mensal média teve “uma variação homóloga negativa nas atividades de ‘eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio’ (secção D; 0,2%) e as mais baixas variações homólogas positivas ocorreram nas empresas com 100 a 249 trabalhadores (5,3%), no setor das Administrações Públicas (6,4%) e nas empresas de ‘Serviços financeiros com forte intensidade de conhecimento’ (3,6%)”.
Inflação
A taxa de inflação homóloga recuou para 3,1% em julho, ficando 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em junho, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) hoje avançada pelo INE coincide, com o arredondamento a uma casa decimal, com o valor da estimativa rápida divulgada em 31 de julho.
De acordo com o instituto estatístico, a desaceleração está “parcialmente associada a um decréscimo de preços verificado na classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas”.