Relações com a China são prioritárias, diz Sócrates

 

Divulgação/Portal do Governo Na perspectiva do primeiro-ministro, as atuais relações entre Lisboa e Pequim atingiram agora uma dimensão muito superior em comparação com o passado e cresceram com a assinatura do acordo de cooperação estratégica entre Portugal e China em dezembro de 2005. "Nesta visita, que também teve o objetivo de preparar a presidência portuguesa da União Européia, Portugal e China assinaram acordos de grande sensibilidade ao nível político", assim como "muitos acordos ao nível empresarial".

"A forma paciente e persistente como tem atuado o Governo de Macau muito contribuiu para este resultado", disse Sócrates, tendo Edmundo Ho ao lado. Para José Sócrates, "Macau pode ser uma porta de comunicação entre Portugal e China, mas também com a África e América do Sul”.

Antes das palavras de Sócrates, Edmund Ho considerou "histórica" a visita do primeiro-ministro português a Macau, "a primeira desde 1999" – ano em que se concretizou a transferência política de Macau de Portugal para a República Popular da China. Edmund Ho referiu-se também ao papel que Macau poderá desempenhar nas relações com a China. "Com a sua visita, estamos certos que as relações entre Portugal e a China vão ser estimuladas e desenvolvidas", acrescentou o chefe do executivo macaense.

Durante a sessão de abertura do Fórum de Cooperação Econômica e Empresarial Macau Portugal 2007, Sócrates disse esperar que o arquipélago seja a porta de entrada portuguesa no Oriente. Segundo ele, Portugal "quer que Macau seja a porta de entrada dos produtos portugueses para a China, tal como Portugal pode ser a porta de entrada dos produtos chineses para a Europa, África e América do Sul".

O responsável do Governo da RAEM fez ainda questão de sublinhar que acredita "que as boas perspectivas que se abrem para Macau no desenvolvimento da sua economia contribuirão para criar mais oportunidades para o estreitamento” entre ambos governos. "Macau aguarda de braços abertos a chegada de empresários portugueses", disse.

"Homens de negócios portugueses e chineses querem aproveitar as oportunidades do mercado global. Houve muitos acordos assinados ao longo desta visita, mas muito mais serão assinados a prazo", sustentou o primeiro-ministro português durante o Fórum Econômico.

 

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