Portugal tem “confiança, reconhecimento e credibilidade” de mercados internacionais

Da Redação

O Ministro português das Finanças, Mário Centeno, afirmou que Portugal tem a “confiança, reconhecimento e credibilidade” dos mercados internacionais na sequência da revisão em alta do rating da República feita pela agência Moody’s.

Em Lisboa, o Ministro referiu que as avaliações refletem o mérito dos portugueses em ultrapassar as dificuldades colocadas durante a crise e revelam “um notável desempenho da economia portuguesa” nos últimos três anos.

“Esta consolidação do rating da República portuguesa no grau de investimento pelas quatro principais agências de notação financeira é um sinal claro de que o caminho que escolhemos há três anos é um caminho credível. É um caminho possível que está a ser feito com base no equilíbrio das contas públicas”, disse.

O Ministro sublinhou ainda que este reconhecimento revela o desempenho da economia portuguesa em várias dimensões, “desde logo no crescimento, na criação de emprego e na redução do desemprego, mas também no fato de este crescimento ser sustentado em dois pilares que reforçam a confiança no futuro, no investimento e nas exportações”.

A sintonia das quatro agências principais de rating demonstra que “o setor financeiro em Portugal está mais sólido, mais resiliente, muito mais eficaz”.

Maior redução da dívida pública dos últimos 19 anos

Mário Centeno reiterou a importância do esforço dos portugueses na redução consistente do déficit orçamental e no fato de em 2017 Portugal ter registrado “a maior redução da dívida pública dos últimos 19 anos», numa tendência que deverá ser mantida em 2018.

“O compromisso que o País assumiu internamente de consolidação das contas públicas é um compromisso credível, que devemos manter. Passados sete anos, Portugal está hoje em pleno nos mercados”, afirmou.

A revisão do rating “contribuiu ainda mais para alargar a base de investidores internacionais na dívida pública portuguesa e assim reduzir os custos de financiamento das famílias, das empresas e, naturalmente, do Estado”.

“Esta credibilidade e sustentabilidade deve naturalmente ser partilhada por todos. Hoje é um bom dia para a economia portuguesa, para as finanças em Portugal e devemos estar todos orgulhosos”, sublinhou.

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