Portugal espera novo investimento chinês no quadro da União Europeia

Da Redação
Com Lusa

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que Portugal quer consolidar as relações econômicas com a China no quadro da União Europeia e considerou que este cria “condições muito promissoras” para novo investimento chinês em Portugal.

Perante cerca de 250 empresários portugueses e chineses, num seminário econômico em Xangai no dia 30, Augusto Santos Silva destacou o turismo como “área absolutamente decisiva” para o reforço das relações econômicas luso-chinesas e defendeu que “a ligação aérea direta é instrumental para esse objetivo”.

No seu discurso, na presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra na China em visita de Estado, o ministro dos Negócios Estrangeiros enunciou cinco objetivos de Portugal no plano do relacionamento econômico com a China.

“O primeiro objetivo é consolidar as relações de investimento entre a China e Portugal”, apontou, acrescentando que Portugal quer que esse reforço aconteça “no quadro, em primeiro lugar, dos acordos que estão a ser concluídos entre a União Europeia e a China”.

Segundo o ministro, “este quadro institucional cria novas condições muito promissoras para a continuação do investimento chinês em Portugal, designadamente de novo investimento, investimento de raiz”.

Augusto Santos Silva disse que na Cimeira União Europeia/China realizada em abril “os líderes europeus e chineses foram muito claros no compromisso de concluir até 2020 o acordo de proteção de investimento recíproco”.

“E também foram muito claros ao dizer que era necessário articular a nosso própria iniciativa europeia de promoção da conceptividade entre a Europa e a Ásia, por um lado, e do outro lado a iniciativa ‘Faixa e Roda’, a ‘Nova Rota da Seda’, liderada pela China”, realçou.

No final do seu discurso, o ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a referir-se às relações econômicas luso-chinesas no quadro europeu, afirmando a ambição de “melhorar ainda mais as excelentes relações entre Portugal, a União Europeia e a China”.

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