Portugal cria entidade para fiscalizar todo o setor energético

Da Redação

O Governo português criou uma entidade especializada para fiscalizar o setor energético. A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) vai ficar responsável por fiscalizar os setores dos combustíveis, da eletricidade, do gás natural e do gás de garrafa.

A ENSE nasce a partir da reestruturação da Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC) e vai agregar competências que estavam distribuídas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica (ASAE), a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a própria ENMC.

“A criação da ENSE vem colmatar uma lacuna na área da energia. O fato de passar a haver uma única entidade a monitorizar os combustíveis, eletricidade, gás natural e gás de garrafa vai permitir melhorar a fiscalização do setor energético”, afirmou o Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

“Ao centrarmos a fiscalização das diversas atividades econômicas na área da energia numa entidade pública empresarial, estamos a garantir que a ENSE vai estar dotada dos melhores mecanismos para cumprir a sua missão de vigiar o setor energético”», disse o Secretário de Estado.

Competências

As competências da ENSE na fiscalização do sctor da energia são, sem prejuízo das competências da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), previstas nos seus estatutos e no Regime Sancionatório do Setor Energético.

Além da fiscalização do setor, a ENSE também vai ficar responsável pela gestão das reservas petrolíferas nacionais, herdando também essa competência da ENMC.

Outras competências que estavam sob a alçada da ENMC vão passar para outras entidades.

Para a ERSE vão ser transferidas as competências em matéria de monitorização do mercado e de regulação, na parte respeitante a produtos petrolíferos e a biocombustíveis.

A DGEG, por sua vez, vai herdar as atribuições e competências da ENMC no domínio da prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos.

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) vai assumir as competências em matéria de coordenação do processo de verificação do cumprimento dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis.

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