Portas: Portugal abriu mercados para mais de 120 produtos e marcas portuguesas

Mundo Lusíada

Portas_ExportFrutasPortugal abriu, em mais de 70 países, mercados viáveis e certificados para mais de 120 produtos e marcas portuguesas. “Isto significa gerar alternativas quando há mercados que entram em crise e gerar potencial de desenvolvimento para a internacionalização das nossas empresas”, defendeu o Vice-Primeiro-Ministro durante a sua vista à maior feira mundial de frutos, legumes e flores, em Berlim.

Portugal está representado por cerca de 50 empresas do ramo agrícola, tendo a sua presença sido organizada pela Portugal Fresh, a associação nacional para a promoção das frutas, legumes e flores, na Fruit Logística, que deverá receber este ano mais 65 mil visitantes profissionais de 140 países.

O Vice-Primeiro-Ministro, que visitou a feira acompanhado pela Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, realçou a “capacidade de organização das empresas” do setor, e a importância da sua internacionalização para a economia nacional. “Entre 2010 e 2013 as exportações de frutas, legumes e flores portuguesas cresceram 28%”, disse, acrescentando que até novembro de 2014, comparando com o período homólogo do ano anterior as exportações cresceram mais de 10% e “já passaram os 1000 milhões de euros”.

A produção de frutas e legumes representa anualmente 2500 milhões de euros, dos quais 1100 milhões de euros foram obtidos em 2014 na exportação, segundo dados provisórios. Este quantitativo de exportações, significa um aumento de 10% face a 2013 (998 milhões de euros) e cerca de 45% face a 2010 (780 milhões de euros).

Mentalidade
Também o ministro da Economia, António Pires de Lima, defendeu que o atual crescimento econômico “tem muito a ver com a competitividade da economia portuguesa” e deve-se à “grande reforma que aconteceu nestes últimos anos em Portugal na mentalidade das nossas empresas”.

As empresas, que antes estavam focadas no mercado interno, passaram a apostar nos mercados externos, evoluindo de um mercado de 10 milhões de pessoas para “um mercado de todo o mundo”, o que o aumento continuado das exportações mostra, já que 2014 foi “o melhor ano de sempre” disse.

O Ministro afirmou também que com o crescimento econômico previsto para 2015 – e, esta semana, a Comissão Europeia reviu em alta a previsão do crescimento econômico em 2015, estimando-o em 1,6%, “é verdadeiramente claro que vamos ter um déficit orçamental abaixo dos 3% em 2015. O objetivo do Governo é de 2,7%”.

Se “o ponto de partida é melhor do que tínhamos previsto, e é, porque vamos ter um déficit abaixo daquilo que tínhamos previsto em 2014, melhores condições teremos para em 2015 cumprirmos os nossos objetivos”, disse Pires de Lima.

Ele ainda defendeu que a carga fiscal em Portugal tem de ser reduzida, nomeadamente nos rendimentos sobre o trabalho. Mas, “só é possível reduzir substancialmente os impostos se tivermos orçamentos equilibrados, daí que o caminho da consolidação orçamental é o caminho que melhor garante a redução dos impostos no futuro”.

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