Portas defende necessidade de proteger crescimento e confiança na economia portuguesa

Mundo Lusíada
Com Lusa

Foto: Arquivo Julho/2011
Foto: Arquivo Julho/2011

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, garantiu que estará presente no Conselho de Ministros de terça-feira, onde serão discutidos os ajustamentos ao orçamento, e defendeu ser preciso proteger o crescimento e a confiança na economia.

Paulo Portas – que está nesta segunda dia 25 em Maputo para se encontrar com o Presidente e alguns membros do Governo moçambicanos e participar na abertura da 50ª Feira Internacional – escusou-se a dizer que medidas vai apresentar para o orçamento retificativo, mas sublinhou manter a convicção nas políticas que tem defendido.

“O que lhe posso dizer é que estarei amanhã no Conselho de Ministros, é esse o meu dever – que eu cumpro com gosto – e que tenho defendido que é muito importante que nós tenhamos políticas que protejam o crescimento e a confiança na nossa economia porque é isso que gera esperança nos nossos cidadãos”, afirmou em declarações à agência Lusa.

“Todo o cuidado é pouco”
Já o secretário-geral do PS, António José Seguro, alertou que com o Governo PSD/CDS-PP “todo o cuidado é pouco” e “carregar” os portugueses com mais impostos “é o pior que poder acontecer”.

“Aquilo que é muito importante, em primeiro lugar, é esperar por aquilo que este Governo vai decidir, porque com este Governo todo o cuidado é pouco, é mesmo muito pouco todo o cuidado que devemos ter em relação a este Governo”, disse.

Questionado sobre um eventual aumento de impostos, António José Seguro disse que o PS só irá pronunciar-se “depois de ver” o Orçamento Retificativo para este ano e o Orçamento do Estado para 2015.

Juros
Os juros da dívida portuguesa estão a descer em todos os prazos, renovando os mínimos históricos a cinco e 10 anos.

Os juros no prazo de cinco anos registraram dia 25 novo mínimo histórico, ao descer para 1,632%, depois de na sessão anterior ter registrado 1,757%. No prazo dos 10 anos, os juros também renovaram os mínimos registrados na sexta-feira, ao descer para 3,101%, contra os 3,192% da sessão anterior.

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