Passos finaliza ano com confiança no futuro e aposta na recuperação do poder de compra

Mundo Lusíada

PrimeiroMinistro_PassosCoelhoO primeiro-ministro de Portugal declarou que o país entrou numa nova fase de confiança no futuro e apostou na recuperação do poder de compra dos portugueses para 2015.

“Entramos numa nova fase. Uma fase de crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias. Entramos numa nova fase em que podemos sentir cada vez mais confiança no futuro”, afirmou Pedro Passos Coelho em sua Mensagem de Natal.

“Em 2015, haverá uma recuperação assinalável do poder de compra de muitos Portugueses”, começando pelos funcionários públicos e pensionistas, defendeu, mas de todos “com o alívio fiscal que a reforma do IRS irá trazer, procurando especialmente proteger quem tem filhos a seu cargo e familiares mais velhos na sua dependência”, afirmou o Primeiro-Ministro.

Recordando que 2014 foi um ano de “começar a sarar as feridas abertas por um processo tão doloroso como foi aquele que se iniciou em 2011”, Pedro Passos Coelho declarou que o seu objetivo é garantir consolidação a atual recuperação econômica, que cresce acima da média da zona euro – algo que não sucedia há mais de 10 anos, e com valores recorde para as exportações e para o turismo.

“Sei que muitos Portugueses ainda lidam com enormes dificuldades no seu dia-a-dia, e que, portanto, é essencial o propósito de garantir que todos sentirão a melhoria das condições de vida. Por isso é que é tão importante que a economia esteja a gerar dezenas de milhares de postos de trabalho”.

O Governo continuará, segundo declarou, a estimular a criação de emprego, apoiando as empresas, abrindo a economia, multiplicando as exportações e prosseguindo as políticas ativas de emprego para dar as oportunidades aos jovens, e aqueles que estão há mais tempo no desemprego. A redução do desemprego continuará a ser um “firme compromisso” do Governo para 2015.

“Continuaremos também a proteger aqueles que estão mais vulneráveis, como foi sempre a nossa política apesar das restrições que a crise impôs. Desde as isenções nas taxas moderadoras até aos aumentos anuais das pensões mais baixas, mobilizamos sempre os recursos que tínhamos para estar ao lado de quem mais precisava”.

Passos defendeu também uma atenção especial para quem trabalha e possui poucos recursos, recordando que«em 2014 foi aumentado o salário mínimo nacional, que tinha ficado congelado desde 2010. “Foi um aumento que faz sentido do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista da justiça social”.

O Primeiro-Ministro afirmou também que as reformas feitas tiveram como base uma sociedade mais justa, como a agenda para a natalidade, os incentivos ao investimento, a modernização dos serviços do Estado, o fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde, as reformas na Justiça e a descentralização da ação social do Estado. “Também preparámos um Orçamento que registará o défice mais baixo da nossa história democrática”, sublinhou.

Pedro Passos Coelho referiu ainda que este é “o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações”. “Como os Portugueses, nunca desisti. E não desistiremos” finalizou.

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