Parlamento Europeu aprova 1,5 milhões de euros para ajudar trabalhadores despedidos em Portugal

Da Redação
Com Lusa

O Parlamento Europeu aprovou, em 01 de dezembro, a mobilização de 1,5 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização a favor de Portugal, destinados a apoiar 726 trabalhadores despedidos de três empresas.

A verba destina-se a apoiar trabalhadores que ficaram sem emprego na sequência do encerramento, entre julho de 2010 e abril deste ano, da Kromberg & Schubert, em Guimarães, da Lear, na Guarda, e da Leoni, em Viana do Castelo.

A quebra na procura de equipamento elétrico para automóveis, que se seguiu ao declínio da procura de carros novos na União Europeia, conjugada com a impossibilidade de operar novos cortes nos custos de produção e/ou aceder ao crédito, resultou no encerramento da Kromberg & Schubert.

Esta é a quinta vez que Portugal recorre ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, criado para ajudar a reintegrar no mercado de trabalho as pessoas que perderam o emprego devido aos efeitos da globalização ou da crise econômica e financeira mundial.

Fragmentação na Europa

No mesmo dia, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu que a “fragmentação seria um desastre para a Europa”, e tal representaria uma derrota econômica e política que teria impacto para além do espaço europeu.

“Não devemos permitir que novas linhas de divisão se formem na Europa. Nunca devemos esquecer que a pior ameaça que pode atirar a Europa para baixo é a da sua divisão. Não vamos ficar parados e deixar que esta ameaça se materialize”, defendeu o presidente do executivo comunitário em Wroclaw, na Polônia, onde recebeu o grau Honoris Causa da Universidade de Tecnologia local.

“Esta é uma luta pelo futuro econômico e político da Europa. Esta é uma luta pelo que a Europa representa no mundo. Esta é uma luta pelos valores europeus. Esta é uma luta que não podemos perder”, acrescentou Barroso.

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