A RAEM (Região Administrativa Especial de Macau) tem a intenção de estabelecer uma relação comercial ainda mais estreita, e de ser uma ponte para os negócios entre Brasil e China. Esta é a primeira vez que o Brasil recebe uma comitiva oficial de Macau como território chinês e independente, e o Chefe do Executivo da RAEM da República Popular da China, Edmund Ho. Os empresários e governantes iniciaram a visita em São Paulo, e seguiram depois para Manaus, Rio de Janeiro e Brasília, onde se encontraram com o presidente Lula.
Brasil e Macau estabelecem uma relação comum de herança portuguesa como fator de aproximação, assim como com os países que dividem uma mesma língua, os países membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). O arquipélago chinês, localizado no sudoeste da China, passou a ter a presença portuguesa em 1.554, com interesse comercial. Hoje Macau é uma mescla de duas culturas, a portuguesa e a chinesa, que faz do território macaense ser especial. A RAEM, transferida para o governo chinês em 1.999, mas ainda assim com uma política independente, mantém a cultura portuguesa mesmo sem a soberania do país. As línguas oficiais do arquipélago são chinês e português.
Por todos os lados, traços de Portugal e da cultura chinesa estão lado a lado, de forma respeitosa e interessante. Confira as últimas negociações com Macau, região onde o Jornal Mundo Lusíada esteve em maio de 2004, a convite do governo português.