Indicador de confiança e clima econômico recuou em Portugal

Da Redação
Com Lusa

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro em Portugal, retomando o movimento descendente iniciado em junho, e o indicador de clima econômico recuou, após ter estabilizado no mês anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A descida da confiança dos consumidores em novembro significa o retomar da quebra que este indicador manteve de junho a setembro e que tinha sido interrompida em outubro, após ter atingido em maio o valor máximo da série.

Já o recuo do indicador de clima econômico segue-se à estabilização registada no mês anterior e ao máximo desde maio de 2002, que havia atingido entre junho e agosto.

Os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores efetuados em novembro pelo INE revelaram que a redução do indicador de confiança dos consumidores “resultou do contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da poupança, da situação financeira do agregado familiar e do desemprego”.

O indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em setembro e novembro, retomando o movimento descendente iniciado em janeiro.

“A evolução do indicador no último mês refletiu o contributo negativo de todas as componentes, perspetivas de produção e opiniões sobre a procura global e sobre a evolução dos ‘stocks’”, explica o INE.

Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas, aumentou em outubro e novembro, após ter diminuído nos três meses anteriores, “em resultado do contributo positivo das opiniões sobre a carteira de encomendas e das perspetivas de emprego”.

No comércio, o indicador de confiança estabilizou em novembro, segundo o INE, após ter aumentado nos dois meses anteriores, tendo as perspetivas de atividade e as opiniões sobre o volume de vendas contribuído positivamente, enquanto as apreciações relativas ao volume de ‘stocks’ contribuíram negativamente.

Já o indicador de confiança dos serviços diminuiu em setembro e novembro, após ter atingido no mês anterior o máximo desde agosto de 2001.

No mês de referência, o comportamento deste índice refletiu o contributo negativo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e das opiniões sobre a atividade das empresas, tendo as perspetivas sobre a evolução da procura contribuído positivamente.

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