Incentivos fiscais, qualidade de vida e tranquilidade entre motivos que levam brasileiros a Portugal

Da Redação

O mercado imobiliário português está mais dinâmico do que nunca, e os compradores brasileiros são parte fundamental nesse crescimento. Segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), em Lisboa, os brasileiros já são responsáveis por 27% das compras de casas, o maior índice entre os estrangeiros.

O número de nacionalidades e vistos de moradia concedidas a brasileiros também aumenta a cada ano. Afinal, por que Portugal virou o destino número um para aqueles que querem se mudar para outro país?

Os motivos são diversos e começam pelos incentivos oferecidos pelo governo português, que criou dois mecanismos para atrair investimento estrangeiro: o Golden Visa (ou visto gold) e o Regime Fiscal para Residente Não-habitual.

O primeiro confere autorização de residência aqueles que fizerem investimentos de pelo menos 350 mil euros em áreas de reabilitação urbana ou 500 mil euros em qualquer localidade. Após o término do visto, é possível requerer a nacionalidade portuguesa para todos os familiares. Atualmente, só os chineses têm mais vistos gold que os brasileiros.

Já o segundo dura por até dez anos, e as vantagens são a isenção de tributos sobre rendimentos obtidos em outros país e alíquotas reduzidas para rendimentos obtidos em solo português.

O conjunto de infraestruturas também é outro atrativo que leva brasileiros a Portugal. Com serviços eficientes, autoestradas de qualidade por todo o país e um sistema público de saúde e educação de primeiro nível, superando inclusive o sistema privado, Portugal se destaca em índices internacionais: recentemente, Lisboa foi eleita pelo Quality of Life Survey, da revista britânica Monocle, como a 12ª cidade do mundo com a melhor qualidade de vida.

A segurança é, talvez, o fator mais crucial. De acordo com o Global Peace Index, Portugal é o 4º país mais seguro entre os 163 estados analisados pelo ranking, pesando a favor os baixíssimos índices de violência urbana, contraponto latente com a realidade brasileira, e a inexistência da onda de terror que assola países como França e Reino Unido.

Tranquilidade e “chave na mão”

Com 31 famílias brasileiras, o Belas Clube de Campo, maior condomínio nos arredores de uma capital europeia e destino preferido dos estrangeiros em Portugal, liderado pelos cariocas André e Gilberto Jordan, aposta no quesito tranquilidade para atrair moradores.

Localizado no Parque Florestal da Serra da Carregueira, o condomínio se destaca pela valorização do meio ambiente e se coloca como melhor opção para quem busca o contato com a natureza, mas sem se desprender totalmente da cidade, fica a apenas 15 minutos do centro de Lisboa.

Outra aposta do grupo, a qual traz uma grande diferença para o mercado brasileiro, é o conceito “chave na mão”: as casas e apartamentos são entregues prontas para morar, com mobílias, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Além disso, todas as unidades destacam-se pela eficiência energética e sustentabilidade reconhecida por prêmios na Europa.

O mercado brasileiro é o seu maior comprador: a nova fase do empreendimento, o Lisbon Green Valley, vendeu 45% das unidades para brasileiros, superando inclusive os portugueses. O grupo é um dos poucos imobiliários com representantes comerciais no Brasil.

A empresa realizará, pelo segundo ano seguido, um Roadshow pelo Brasil apresentando novas oportunidades de investimento. Serão seis cidades, o evento já passou por Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, e Campinas, estando agora em São Paulo (3 a 5 de outubro) e depois Rio de Janeiro (8 e 9 de outubro).

Durante o evento, representantes do grupo conversam com interessados em migrar para Portugal, prestando também apoio jurídico e financeiro de forma a facilitar o processo de compra. “Nossa estratégia começou pelo Rio e São Paulo, no entanto temos assistido a uma crescente procura noutras regiões de clientes que não estão a ser atendidos, fato pelo qual queremos antecipar e estar próximos destes potenciais compradores”, diz Gilberto Jordan.

O grupo avança, até ao final do ano, com a construção comercialização de mais três tipologias de produtos: 1 lote com 16 Apartamentos, 15 townhouses em banda e um conjunto de 8 townhouses geminadas (1 a 3 dormitórios), além dos terrenos para construção de moradias unifamiliares já disponíveis. A expectativa é que a nova etapa represente um volume global de vendas de 45 milhões de euros.

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