Hotelaria mantém resultados positivos e Portas diz que Portugal está no GPS dos principais destinos

Mundo Lusíada
Com Lusa

LOGO_HOTELPaulo Portas declarou que Portugal está no GPS dos principais destinos turísticos. “O ano de 2014 foi o melhor ano de sempre do turismo em Portugal. É muito difícil crescer fortemente sobre um recorde absoluto, mas nos três primeiros meses do ano Portugal está a crescer em termos de turismo a dois dígitos”, afirmou o governante.

Ele comentava os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em que a hotelaria portuguesa manteve os bons resultados em março, registrando um aumento homólogo de 11,5% nas dormidas, para 3,1 milhões, e de 13% nos proveitos totais, para 138,8 milhões de euros. Em fevereiro, as dormidas tinham crescido 11,2% e os proveitos totais tinham progredido 12,5%.

“Este crescimento significa um contributo muito positivo nas exportações de serviços. Não é ocasional, nem é por acaso. Portugal está hoje no GPS dos principais destinos do turismo e isso deve-se ao grande trabalho que o setor privado tem feito e no investimento de uma estratégia de promoção totalmente diferente”, apontou.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as dormidas correspondentes ao mercado interno aumentaram 17,9% em termos homólogos, “ligeiramente menos” que os 18,5% do mês anterior, enquanto as dormidas dos mercados externos registaram um incremento de 9,0%, superior ao aumento de 8,1% em fevereiro, sobretudo impulsionadas pelo mercado espanhol (+31,7%).

Considerando todo o primeiro trimestre do ano, a taxa de ocupação foi 29,8% (+2,7 p.p.).

Os hotéis, com um peso de 67,9% relativamente ao total de dormidas, apresentaram um acréscimo de 13,2%, sendo “de assinalar” os aumentos de dormidas em pousadas (+23,9%) e nos apartamentos turísticos (+20,2%). Já os hotéis-apartamentos (+6,0%, correspondendo a 14,3% do total), apenas contaram com o contributo positivo da categoria quatro estrelas, uma vez que as restantes tiveram evolução negativa.

De acordo com o INE, os 10 principais mercados emissores abrangeram 75,7% das dormidas de não residentes (74,7% em março de 2014), apresentando uma evolução “maioritariamente positiva”. O Reino Unido aumentou 5,1% e atingiu um peso relativo de 20,5%, com o crescimento em março a superar o do mês anterior (+3,2%) e o de janeiro (+2,1%), enquanto o mercado alemão (+11,5%) alcançou o peso relativo mais elevado dos últimos anos, correspondendo a 19,0% das dormidas de estrangeiros.

Quanto às dormidas de residentes em Espanha, registraram em março um “aumento notório” (+31,7%), associado pelo INE ao período de férias da Páscoa, que se iniciou ainda em março. “Largamente” superior ao dos meses anteriores (+11,3% em fevereiro e +15,1% em janeiro), este resultado traduziu também em termos de representatividade um aumento para 9,7% (face a 8,1% no mês homólogo de 2014).

Já o mercado francês desacelerou (+12,9% de dormidas) em março, a Itália protagonizou o maior aumento (+36,6%), seguido dos Estados Unidos (+20,6%), e o Brasil foi o único dos principais mercados a revelar evolução negativa (-15,6%), sucedendo a vários meses de “crescimento assinalável”.

Numa análise por regiões, o INE dá conta de aumentos das dormidas em todas elas, embora “com maior intensidade” nos Açores e Norte (+19,1% e +17,8%, respetivamente). O instituto destaca ainda a recuperação do Algarve (+11,5% em março, face a -1,5% em fevereiro e -1,3% em janeiro) e aponta, “como é habitual”, Lisboa (28,5%) e o Algarve (27,3%) como os destinos mais procurados.

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