GM Portugal faz acordo com trabalhadores

Mario Cruz/Lusa

Trabalhadores da GM, antes da conferência em 6 de setembro de 2006, na Azambuja.

 

Em comunicado, a empresa anunciou que os trabalhadores aceitaram, em plenário, as condições financeiras estabelecidas, e o pacote de compensação. Segundo o acordo, a GM Portugal deve pagar todos os empregados, com contrato de trabalho permanente, dois meses de salário base por cada ano de trabalho.  

Os trabalhadores que ganham o salário base que não chega aos 1.500 euros, devem receber um acréscimo salário base de 1.500 euros por casa ano de trabalho na GM Portugal. 

Em julho, depois do anúncio que a fábrica iria fechar em dezembro deste ano, o primeiro-ministro de Portugal José Sócrates acusou a General Motors (GM) de “não honrar os seus compromissos”, e assegurou que o Governo acionaria todos os mecanismos legais contra a multinacional.  

A GM anunciou o encerramento da fábrica da Azambuja alegando elevados custos logísticos, e afirmou estar disponível a devolver, “de forma apropriada, qualquer ajuda do Estado imerecida”. 

Os trabalhadores da Opel retomaram a produção em 07 de setembro, quinta-feira, no período da tarde, desbloqueando as entradas e saídas da fábrica. Em comunicado na quarta-feira, a General Motors Portugal apelou aos trabalhadores “para que interrompam as ações ilegais e abusivas e retomem o trabalho”, divulgou Correio da Manhã.  

A fábrica na Azambuja esteve parada por dois dias, e os funcionários exigiam indenizações compensatórias e compromissos assumidos pela GM Portugal até 2009, já que o acordo vigorava até 2007.  

A unidade emprega 1.200 pessoas e produz diariamente 350 modelos Opel Combo. No final do ano, a fábrica da Opel será transferida para a unidade de Saragoça, na Espanha.

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