Forte ganho de banco ajuda Bolsa lusa a subir mais de 1%

 

Da Agencia Lusa

A Bolsa de Lisboa subiu na sexta-feira, 17 de agosto, em sintonia com as congêneres européias, com o PSI 20, principal indicador da Euronext Lisboa, fechando em alta de 1,42%, para 12.327,17 pontos, puxado pelo ganho do BCP (maior banco luso privado) e com a construtora Soares da Costa em destaque.

Dos 20 títulos que integram o principal índice da Bolsa portuguesa, 15 subiram, quatro caíram e um ficou inalterado, numa sessão de forte liquidez.

Os destaque positivos foram os papéis da Soares da Costa, do BCP (segundo maior banco português, atrás apenas da estatal CGD) e do grupo Cofina. Do lado negativo, referência para Sonae Indústria, EDP (controlador da Energias do Brasil), Semapa e BPI (banco que tem o Itaú entre seus acionistas).

Papéis A Soares da Costa liderou os ganhos do dia com uma alta de 12,2% para 2,3 euros. O BCP valorizou-se em 5,86% para 3,43 euros, e foi um dos títulos que mais contribuiu para os ganhos do índice.

Ainda no setor bancário, o BES (ligado ao Bradesco) ficou inalterado nos 15,79 euros e o BPI desceu 0,16% para 6,44 euros.

A Semapa recuou 0,35% para 11,37 euros, tendo as desvalorizações sido lideradas pela Sonae Indústria com uma queda de 2,11% para 8,80 euros.

Os outros dois títulos do universo Sonae fecharam positivos, com a empresa-mãe somando 4% para 1,83 euros, e a Sonaecom subindo 2,84% para 3,99 euros.

A Sonae SGPS foi o título mais negociado da sessão, com 35,9 milhões de ações negociadas.

No grupo Portugal Telecom (dona da Vivo em parceria com a Telefónica), a operadora de telecomunicações progrediu 0,62% para 9,74 euros e a PT Multimédia avançou 0,94% para 11,85 euros.

A concessionária de rodovias Brisa (acionista da brasileira CCR) fechou em alta, valorizando-se 1,06% para 9,5 euros.

A Galp Energia, que tem parcerias com a Petrobras, somou 2,77% para 9,65 euros, enquanto a EDP terminou o dia a perder 2,02% para 3,89 euros.

Durante a sessão desta sexta foram negociaadas 135,4 milhões de ações no principal índice da Bolsa portuguesa, correspondentes a um volume de negócios de 520 milhões de euros.

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