Exportações portuguesas para o Brasil aumentam 63% em fevereiro

As vendas de produtos portugueses para o mercado brasileiro aumentaram 63% em fevereiro, comparando com o mesmo mês do ano passado. As exportações lusas para o Brasil no segundo mês do ano passaram de US$ 14,7 milhões para US$ 23,9 milhões, revelam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O registro de importações brasileiras com origem em Portugal mostra também que houve um crescimento de 27,7% entre janeiro e fevereiro. No ano passado a situação foi inversa: entre o primeiro e o segundo mês houve uma descida de 39% nas importações brasileiras de produtos portugueses.

As vendas brasileiras para Portugal permanecem em níveis próximos dos de 2006. No mês de fevereiro o Brasil exportou para o mercado português US$ 135,9 milhões, um pouco acima dos US$ 131,6 milhões de fevereiro de 2006. O desempenho do segundo mês do ano também superou em 27% a marca de exportações para Portugal de janeiro.

A corrente de comércio (soma das trocas nos dois sentidos) segue atualmente em US$ 285 milhões. Porém, o saldo é amplamente favorável ao Brasil, que no comércio com Portugal acumula nos primeiros dois meses um superávit de US$ 200 milhões. Azeite lidera no Brasil

O azeite tem sido um dos principais produtos portugueses comercializados no Brasil, mas nem sempre o principal. Este ano, porém, o azeite tem a liderança: nos primeiros dois meses alcançou um peso de quase 34% no total das vendas portuguesas para o Brasil, gerando receitas de US$ 14,4 milhões para os produtores lusos.

As exportações de bacalhau de Portugal para o Brasil assumem peso relevante, com mais de 14% do total. Vinhos, pêras e cabos acrílicos estão também no topo da tabela de janeiro e fevereiro, todos com mais de 4% do total.

Do Brasil para Portugal os principais produtos exportados nos primeiros dois meses do ano foram petróleo (36,5% ou US$ 88,7 milhões), laminados de ferro e aço (16,3% ou US$ 39,5 milhões), soja (5,7% ou US$ 13,9 milhões) e açúcar de cana (4,1% ou US$ 9,9 milhões). Fonte: Portugal Digital

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