Exportações portuguesas “ainda é muito pouco”

 

Vanessa Sene | Mundo Lusíada

 

Durante o Fórum Portugal 2006, o presidente do ICEP Portugal, João Marques da Cruz, afirmou que apesar das negociações com o Brasil terem batido recorde, “ainda é muito pouco”.

 

Antonio Santos (Vice-presidente da AEP), João Marques Cruz (Presidente do ICEP Portugal), João Oliveira Rendeiro (presidente da FLB), Seixas da Costa (Embaixador de Portugal no Brasil), Ivan Ramalho (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior do Brasil), Miguel Horta e Costa (vice-presidente da FLB).

 

As exportações portuguesas para o Brasil representam 0,6% (US$ 225 milhões); já as vendas de Portugal para a União Européia representam cerca de 75% do total. Porém, de acordo com Marques, a tendência dessa margem é crescer já que se estabeleceu confiança entre os mercados de Brasil e Portugal.

 

Uma das estratégias é incrementar o comércio com o Brasil, para mudar o atual quadro de Portugal frente à União Européia. Atualmente, o país apresenta um PIB (Produto Interno Bruto) 30% inferior ao do bloco da UE.

 

“Portugal vai ter que continuar realizando reformas estruturais para permitir crescimento equiparado ao resto da União Européia”, disse o vice-presidente da Fundação Luso-Brasileira, Miguel Horta e Costa.

 

Visão brasileira

Sobre a dificuldade burocrática e técnica das trocas comerciais entre Brasil e Portugal, o Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Ivan Ramalho, defendeu que o governo federal está buscando soluções contra as barreiras existentes no comércio bilateral.

 

Sergio Figueiredo (Diretor do Jornal de Negócios), Benjamim Barreira, e Antonio de Almeida e Silva (presidente do CCP).

 

Segundo Ramalho, o assunto foi discutido também com o Embaixador de Portugal no Brasil, Seixas da Costa, para solucionar os problemas enfrentados pelos portugueses no Brasil.

 

A corrente comercial entre ambos países ainda é pequena com relação ao comércio mundial de Portugal. Para ele, as exportações de produtos manufaturados devem acontecer em nível mais elevado e expressivo entre os dois países.

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