Ex-ministro Faria de Oliveira é o novo presidente da Caixa Geral de Depósitos

O antigo ministro do Governo de Cavaco Silva irá suceder a Carlos Santos Ferreira na presidência.

Da Redação Com Portugal Digital

Fernando Faria de Oliveira, atual diretor da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha, foi o nome escolhido pelo Governo para presidir a instituição bancária, segundo anunciou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, no final de dezembro passado.

O antigo ministro do Governo de Cavaco Silva irá suceder a Carlos Santos Ferreira na presidência da CGD. “É uma escolha que permite à CGD enfrentar os desafios futuros num mercado financeiro cada vez mais competitivo, que exige inovação e visão estratégica”, afirmou Teixeira dos Santos.

Numa conferência de imprensa realizada no Salão Nobre do Governo Civil do Porto, o ministro das Finanças revelou ter feito o convite, que teria sido imediatamente aceito. Teixeira dos Santos adiantou ainda ter também convidado Francisco Bandeira, atual administrador da CGD, para o cargo de vice-presidente da instituição.

Na intervenção inicial que proferiu, o ministro das Finanças negou qualquer influência político-partidária na sua escolha, numa alusão ao fato de Faria de Oliveira estar ligado ao PSD.

“(As escolhas) têm que assentar numa avaliação do currículo profissional, que deve dar provas manifestas de competência e idoneidade para exercer o cargo. É nessa base que tomo as minhas decisões”, afirmou.

Nesse sentido, considerou que “seria uma injustiça para Faria de Oliveira dar a entender que a sua escolha teria sido feita apenas com base num critério partidário”. “Faria de Oliveira tem um currículo profissional que fala por si, com uma vasta experiência em gestão. É uma pessoa com provas dadas na gestão e administração de empresas”.

O ministro das Finanças salientou ainda que a escolha representa uma “solução de continuidade”, já que Faria de Oliveira é atualmente presidente da CGD em Espanha e é “um homem que conhece bem a instituição”.

O responsável pela pasta das Finanças aconselhou ainda calma ao líder do PSD, Luís Filipe Menezes, considerando que em caso de não ter cautela pode acabar a dar tiros nos pés.

“Não tenho preocupações em sossegar as hostes sociais-democratas. Duvido que seja possível sossegá-las porque constato um comportamento de caçador inexperiente que dispara a tudo quanto mexe, arriscando-se a disparar sobre inocentes e se não tiver cuidado ainda dispara sobre os próprios pés”, adiantou Teixeira dos Santos, de acordo com informações da rádio TSF.

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