Estado português obteve mais de 3 bilhões de euros com privatizações

Mundo Lusíada
Com Portugal Digital

O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, intervem durante a sessão plenária na Assembleia da Republica em Lisboa, em 3 de agosto de 2011. Foto: MIGUEL A. LOPES/LUSA

O ministro português das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou em 22 de fevereiro, que 60% do encaixe previsto com as privatizações está completo com a alienação de uma participação de 40% da empresa de energia REN, dois meses depois da venda da participação pública na EDP.

Vítor Gaspar disse que as duas operações revelam que a economia portuguesa “oferece boas oportunidades de negócios a investidores de todas as partes do mundo”, na cerimônia de assinatura dos contratos de promessa de compra e venda de uma participação pública de 40% na gestora das redes energéticas (REN).

A meta do Governo com o programa de privatizações até ao final do programa de ajuda financeira, em 2014, é arrecadar 5,5 bilhões de euros, sendo que com a EDP e a REN vai receber cerca de 3,3 bilhões de euros.

Com a venda de privatizações da REN e da EDP, Portugal chega aos 60% do seu plano de privatização. “A renda das privatizações da REN e da EDP representa 60% do total previsto no plano de privatização”, disse Gaspar.

De acordo com o presidente executivo da REN, Rui Cartaxo, a assinatura do contrato pela chinesa State Grid foi importante para elevar a capacidade financeira da REN, particularmente via financiamento de 1 bilhão de euros do Banco de Desenvolvimento da China previsto na operação. A State Grid comprou uma participação de 25% e a Omã Oil, 15% na REN.

No seu planejamento, Portugal ainda pretende privatizar a empresa aérea TAP, a empresa de saneamento Águas de Portugal e o sistema de serviço postal CTT.

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